PASTORAL DA JUVENTUDE

dINÂMICAS

dINÂMICAS

 

 

DINÂMICAS INÍCIO 

DINÂMICAS DE VALORES


 

50- VIRTUDES E DEFEITOS

Material: Lápis e papel.

Como Fazer:

1. O facilitador pedirá a cada participante que forme par com alguém ( havendo número ímpar, uma dupla se transformará em trio ).
2. Em seguida distribuirá uma folha de papel a cada participante que deverá escrever duas coisas de que não goste em si mesmo, iniciando com a expressão "Eu sou...".
3. Ao concluir, compartilhará com o parceiro.
4. Na mesma folha, deverá escrever 10 coisas que aprecie em si mesmo, iniciando com a expressão: "Eu sou...".
5. Na maioria das vezes as pessoas sentem dificuldade de reconhecer suas qualidades, por isso o parceiro pode ajudar essa pessoa sugerindo várias qualidades e virtudes que acha que o outro possui.
6. Ao concluir compartilhará com o parceiro.

Compartilhar: Todos somos dotados de qualidades e defeitos, quando nos conhecemos bem podemos trabalhar com as nossas limitações e deixar que o Espírito Santo tenha mais liberdade em nossas vidas. Reconhecer as nossas qualidades não deve servir para a nossa soberba, mas sim, para louvor a Deus.

 


 

49- JÚRI SIMULADO 

Objetivos:

1. Estudar e debater um tema, levando todos os participantes do grupo se envolverem e tomar uma posição.
2. Exercitar a expressão e o raciocínio.
3. Desenvolver o senso crítico.

Participantes (funções):
a) Juiz: Dirige e coordena o andamento do júri.
b) Advogado de acusação: Formula as acusações contra o réu ou ré.
c) Advogado de defesa: Defende o réu ou ré e responde às acusações formuladas pelo advogado de acusação.
d) Testemunhas: Falam a favor ou contra o réu ou ré, de acordo com o que tiver sido combinado, pondo em evidência as contradições e enfatizando os argumentos fundamentais.
e) Corpo de Jurados: Ouve todo o processo e a seguir vota: Culpado ou Inocente, definindo a pena. A quantidade do corpo de jurados deve ser constituído por número impar: (3,5 ou 7)
f) Público: Dividido em dois grupos da defesa e da acusação, ajudam seus advogados a prepararem os argumentos para acusação ou defesa. Durante o júri, acompanham em silêncio.

Como Fazer:
1. Coordenador apresenta o assunto e a questão a ser trabalhada.
2. Orientação aos participantes.
3. Preparação para o júri.
4. Juiz abre a sessão.
5. Advogado de acusação (promotor) acusa o réu ou ré (a questão em pauta).
6. Advogado de defesa defende o réu ou a ré.
7. Advogado de acusação toma a palavra e continua a acusação.
8. Intervenção de testemunhas, uma de acusação.
9. Advogado de defesa, retoma a defesa.
10. Intervenção da testemunha de defesa.
11. Jurados decidem a sentença, junto com o juiz.
12. O público, avalia o debate entre os advogados, destacando o que foi bom, o que faltou.
13. Leitura e justificativa da sentença pelo juiz.

Avaliação:
1. Que proveito tiramos da dinâmica?
2. Como nos sentimos?
3. O que mais nos agradou?
4. O que podemos melhorar?

 


 

48- CRISTO NO IRMÃO

Objetivos: Ver no próximo a pessoa de Jesus Cristo.

Material: Um crucifixo de tamanho médio.

Como Fazer:
1. Com no máximo 10 (dez) pessoas, forma-se uma fila, lado, a lado.
2. Depois, com o crucifixo, diz o seguinte para que cada um faça:
a) Dar um beijo na imagem de Jesus Cristo, na parte em que mais te toca no coração!
3. Feito isso, mandar o primeiro da fila dar um beijo, no mesmo local que deu na imagem, na pessoa do seu lado direito, seguindo adiante com o segundo beijando o terceiro, e assim por diante, até completar todos.
4. Finalizado esta ação, passar uma mensagem envolvendo estas palavras:
a) humildade: amor ao próximo; ou pedir para que alguém, que participou da dinâmica, transmitir o que aprendeu.

 


 

47- EVANGELHO EM PEDAÇOS

Objetivos: Estimular a procura e análise de passagens da Bíblia.

Material: Papéis com pequenos trechos da Bíblia (partes de passagens) com indicação do livro, capítulo e versículos.

Como Fazer:
1. Cada integrante recebe um trecho da Bíblia e procura compreendê-lo.
2. Para melhorar a compreensão do trecho, deve consultar a passagem completa na Bíblia.
3. Em seguida, os integrantes devem ler o seu trecho e comentá-lo para o grupo.
4. Ao final, é aberto o debate sobre os trechos selecionados e as mensagens por eles transmitidas.

 


 

45- O GUIA DO CEGO 

Objetivos: Compreender a importância dos outros no crescimento individual.

Material: Alguns lenços, bastões (pare servir de bengalas) e uma área com obstáculos, de preferência em campo aberto.

Descrição:
1. O coordenador venda os olhos de quatro ou mais pessoas e fornece uma bengala para cada um, enquanto os outros integrantes permanecem como observadores para tomar nota da forma como os cegos se comportam.
2. Os cegos devem caminhar desviando-se dos obstáculos durante determinado intervalo de tempo.

Refletir:
1. Como vocês se sentiram sem poder enxergar?
2. Tiveram medo? Por quê? De quê?
3. Que acham da sorte dos cegos?

Como Fazer:
1. Em seguida, com os mesmos ou outros cegos é substituído o bastão por um guia dentre os integrantes observadores que conduzirá o cego por onde quiser.

Refletir:
1. Como vocês se sentiram nas mãos dos guias?
2. Tiveram confiança ou desconfiança? Por quê?
3. É preferível um bastão ou um guia? Por quê?

Como Fazer:
1. Por último, dispõe-se dois voluntários de cego, sendo que um guiará o outro.
2. Ao final, pode-se realizar os mesmos questionamentos do passo anterior.

Refletir:
1. O que a dinâmica teve de parecido com a vida de cada um?
2. Além da cegueira física, vocês conhecem outros tipos de cegueira? Quais? (ira, ignorância, inveja, apatia, soberba, etc.)
3. Os homens tem necessidade de guias? Quem são os outros guias? (família, educadores, amigos, os exemplos, etc.)
4. Costumamos confiar nestes guias? O que acontece com quem não aceita o serviço de um guia?
5. Qual a pior cegueira: a física ou a de espírito? Por quê?

Iluminação Bíblica:
O Evangelho relata várias curas de cegos (Mt 9,27-32; Lc 15, 35-43; Jo 9,1-39).
a) Qual a semelhança que pode-se encontrar, por exemplo, entre o relato de São Lucas e a sociedade moderna?
b) Qual a semelhança entre a cura da vista e a missão da igreja de conscientização?

 


 

43- GRUPO DE OBSERVAÇÃO / AÇÃO

Objetivos: Observar atentamente o comportamento do grupo de um participante para posteriores observações.

Material: Papel e caneta

Como Fazer:
1. O coordenador divide o grupo em um grupo de ação e outro de observação.
2. O grupo de ação permanece sentado em um círculo interno e o de observação em um círculo externo
3. O grupo de ação simula um grupo de jovens que pode debater qualquer tema, enquanto o de observação analisa o outro grupo anotando fatos como quem participa, quem não participa, se existe alguém que monopoliza, se alguém se demonstra tímido e não consegue se expressar .
4. Após o tempo que se achar necessário volta-se o grupo normal e se discute o que foi observado e vivido.

Exemplo: exemplos de coordenação:
a) Forma-se um grupo para demonstrar o primeiro tipo de coordenador, o ditador, utilizando sempre o mesmo tema, este deve sempre mandar no grupo, assumindo ou não responsabilidades dentro do grupo.
b) Após o ditador, forma-se outro grupo para exemplificar o coordenador paternalista que assume todas as responsabilidades que o grupo pode ter.
c) Após forma-se outro grupo demonstrando o coordenador que não assume a responsabilidade do grupo, sempre concordando com tudo que é proposto sem colocar em prática na maioria das vezes. E por último entra o coordenador democrático que seria um coordenador perfeito que sabe ouvir as pessoas e "força" o trabalho em grupo.

 


 

42- AFETO

Objetivos: Exercitar manifestações de carinho e afeto.

Material: Um bichinho de pelúcia.

Como Fazer:
1. Após explicar o objetivo, o coordenador pede para que todos formem um círculo e passa entre eles o bichinho de pelúcia, ao qual cada integrante deve demonstrar concretamente seu sentimento (carinho, afago, etc.).
2. Deve-se ficar atento a manifestações verbais dos integrantes.
3. Após a experiência, os integrantes são convidados a fazer o mesmo gesto de carinho no integrante da direita.

Refletir: Deve-se debater sobre as reações dos integrantes com relação a sentimentos de carinho, medo e inibição que tiveram.

 


 

41- VARINHAS QUE NÃO QUEBRAM

Objetivos: Utilidade pastoral; união do grupo. A fé como força que pode agregar, unir e dar resistência às pessoas.

Material: Um feixe de 16 varinhas (pode-se usar palitos de churrasco)

Como Fazer:
1. Pedir que um dos participantes pegue uma das varinhas e a quebre. ( o que fará facilmente).
2. Pedir que outro participante quebre cinco varinhas juntas num só feixe ( será um pouco mais difícil).
3. Pedir que outro participante, quebre todas as varinhas que restaram, se não conseguir, poderá chamar uma outra pessoa para ajudá-lo.
4. Pedir que todos os participantes falem sobre o que observaram e concluíram.
5. Terminar com uma reflexão sobre a importância de estarmos unidos.

 


 

40- SEMEANDO A AMIZADE

Objetivos: Lançar boas semente aos amigos.

Material: Três vasos, espinhos, pedras, flores e grãos de feijão.

Como Fazer:
1. Antes da execução da dinâmica, deve-se realizar a leitura do Evangelho de São Mateus, capítulo 13, versículos de 1 à 9.
2. Os espinhos, as pedras e as flores devem estar colocados cada qual em um vaso diferente.
3. Os vasos devem estar colocados em um local visível a todos os integrantes.
4. Nesta dinâmica, cada vaso representa um coração, enquanto que os grãos de feijão, representam as sementes descritas na leitura preliminar.
5. Então, cada integrante deve semear um vaso, que simboliza uma pessoa que deseje ajudar, devendo explicar o porquê de sua decisão.
6. Pode-se definir que as pessoas citadas sejam outros integrantes ou qualquer pessoa. Além disso, se o tempo permitir, pode-se utilizar mais que uma semente por integrante.

 


 

39- KINDER OVO 

Objetivos: Mostrar a importância de ter valores e planos para a nossa vida, que é única.

Material: Ovos de chocolate da marca Kinder na mesma quantidade do número de integrantes.

Como Fazer:
1. O coordenador deve pedir que os integrantes fechem os olhos.
2. Em seguida deve começar a contar a estória de um pássaro azul muito belo e capaz de vôos muito altos, por lugares muito bonitos, que está trazendo uma surpresa para os integrantes do grupo.
3. O relato deve começar por lugares distantes, com uma descrição detalhada da beleza destes lugares e de como eles fazem parte do plano de Deus.
4. Aos poucos o pássaro azul deve se aproximar do local da reunião, sempre se destacando a perfeição e a beleza de todos os lugares.
5. Por fim, o pássaro chega no local da reunião com uma surpresa para cada integrante.
6. Estes podem então abrir os olhos e cada um verá a sua frente um Kinder ovo.
7. O relato deve ser bem trabalhado e dar tempo para que todos os ovos sejam devidamente colocados próximo aos integrantes. Para isso, o coordenador deve se locomover durante o relato.
8. Para garantir os resultados da dinâmica, os ovos não podem ser vistos pelos integrantes antes do final do relato.
9. Após abrirem os olhos, os integrantes devem abrir seus ovos e montar sua surpresa trazida pelo pássaro azul.

Então devem ser colocados os seguintes questionamentos ao grupo:
a) O que você esperava que fosse trazido pelo pássaro azul para você?
b) De que forma você pensa que está inserido no plano de Deus?
c) O que te espera no futuro?
d) O que VOCÊ está construindo na sua vida, que é um todo indivisível?

 


 

38- DINÂMICA DA CASA 

Objetivos: Despertar para a importância do indivíduo no grupo e na vida.

Material: Uma cartolina e lápis de cor.

Como Fazer:

1. O coordenador deve desenhar um retângulo de cor fraca na cartolina e incentivar cada integrante a ajudar na construção de uma casa.
2. Cada um deve ser incentivado a refletir para que escolha as partes que o representam ou que deseja representar no grupo.
3. Depois de todos ilustrarem seu papel no grupo, cada um deve expor ao grupo a razão de seu desenho.
4. Ao final, o coordenador deve ressaltar que Deus concede a graça a cada um de nós e essa graça é o nosso próprio modo de ser que, iluminado pela sabedoria do amor, é colocado a disposição das necessidades dos outros. Isso promove o crescimento mútuo, pois engloba a contribuição de cada um.
5. É bem verdade que somos seres individuais, únicos, mas que somos iguais perante o amor de Cristo. A vida na comunidade cristã exige serviço de nossos irmãos através do amor.
6. Cada um, de sua forma, sendo porta, janela, telhado, parede (todos os elementos que apareceram durante a dinâmica) é importante para a formação do todo, da casa.
7. Com nossa contribuição é possível construir um lugar de forte e mútuo crescimento espiritual, onde a gente se fortaleça para caminhar harmoniosamente dentro da comunidade cristã.

 


 

37- DINÂMICA DA BALA

Objetivos: Abordar pontos positivos e negativos individuais dos integrantes do grupo.

Material: Balas de cereja (com sabor azedo) e bombons na proporção de uma de cada tipo para cada integrante do grupo.

Observações: Nada impede que o número de balas e bombons seja aumentado ou que os mesmos sejam novamente utilizados durante a dinâmica, opção do coordenador. Esta dinâmica é mais indicada para grupos homogêneos em termos de laços de amizade.

Como Fazer:
1. O coordenador deve distribuir as balas e bombons para os integrantes do grupo.
2. Cada integrante deve distribui-los do seguinte modo:
a) O bombom é dado a uma pessoa que tenha feito algo positivo que tenha chamado a atenção do integrante.
b) A bala azeda é dado a uma pessoa que tenha agido de maneira que tenha entristecido a pessoa que deu a bala ou alguma outra pessoa.
3. A distribuição não deve apresentar nenhuma ordem em especial, sendo totalmente espontânea.
4. Uma bala ou bombom pode ser dado a alguém que já tenha recebido outra do mesmo tipo.
5. Os integrantes podem dar balas ou bombons para si próprios.
6. A apresentação correspondente às balas azedas deve ser feita com sinceridade, mas também com muita sensibilidade para que a pessoa, sem ser ofendida, possa rever algumas de suas ações.

 


 

36- EXERCÍCIO DE BOMBARDEIO INTENSO

Objetivos: Expressar sentimentos positivos, de carinho e afeto com uma pessoa.

Como Fazer:
1. O coordenador inicia, explicando ao grupo como a afeição se baseia na formação de ligações emocionais.
2. É geralmente a última fase a emergir na evolução do relacionamento humano, após a inclusão e o controle. Na inclusão, as pessoas têm de encontrar-se umas com as outras e decidir se continuam seu relacionamento. Os problemas de controle exigem que as pessoas se confrontem umas com as outras e descubram como desejam relacionar-se.
3. Para prosseguir a relação, cumpre que se formem ligações afetivas, e elas têm então de abraçar-se, a fim de que se crie um vínculo duradouro.
4. Feita a explicação o coordenador pede aos participantes que digam à uma pessoa todos os sentimentos positivos que têm por ela.
5. A pessoa apenas ouve, podendo permanecer no círculo ou sair dele e ficar de costas para o grupo.
6. O impacto é mais forte quando cada um se coloca diante da pessoa, toca-a, olha nos olhos e lhe fala diretamente, que é uma outra maneira de realizar a dinâmica.

 


 

35- TRÊS CAFÉS DA MANHÃ DIFERENTES 

Objetivos: Sentir vivencialmente o problema social, especialmente a fome e a exclusão.

Material: Três mesas contendo em uma um café completo (suco, frutas, frios) em outra um café da manha normal e na última um café da manha fraco que não seja o suficiente para todos.

Como Fazer:
1. Antes dos participantes do curso chegarem para o café da manhã prepara-se as mesas com o café da manhã completo, normal e fraco (inclusive faltando talheres, copos, guardanapos).
2. Deve haver alguém previamente acertado para ser o "conciliador" nas mesas onde vai faltar comida.
3. Quando as pessoas chegarem para tomar o café da manhã, podem sentar onde quiserem.
4. Normalmente as pessoas não se dão conta do que está acontecendo até que os "marginalizados" querem ir até a cozinha para pedir o que falta.
5. O "conciliador" deve se oferecer para ir até lá e ao regressar, procura acalmar as pessoas sem resolver o problema da fome.
6. Alguém de fora deve tomar nota do que está acontecendo, e logo após o café da manhã analisa-se o que aconteceu, como as pessoas se sentiram, o que disseram e qual a relação disso com o que acontece no dia a dia.
7. O observador que fez as notas deve intervir quando constatar que as coisas se passaram de um jeito diferente do que está sendo dito.
8. Na seqüência o coordenador deve fazer uma reflexão sobre o tema, chamando atenção para a necessidade das pessoas se comprometerem diante da injustiça social.

 


 

34- IMAGEM E MENSAGEM 

Objetivos: Ao olhar fotos sobre a realidade que se vive, aprender a ligar dois ou mais fatos e ter uma opinião sobre eles.

Material: Fotos de jornais e revistas.

Como Fazer:
1. Os participantes passeiam pela sala, olhado as fotos e escolhem duas fotos que tenha ligação entre si.
2. Depois durante 7 minutos pensam sobre a realidade que as fotos revelam, qual a ligação entre elas e por que se identificou com elas.
3. Cada um apresenta as fotos e as conclusões as quais chegaram.
4. O restante do grupo pode questionar as ligações ou tirar dúvidas.

 


 

33- ESTÁTUA 

Objetivos: Descobrir o que o grupo pensa sobre determinado tema, antes de aprofundá-lo.

Como Fazer:
1. Tendo um tema já definido, alguém a pedido do coordenador apresenta suas idéias com relação a proposta.
2. Essa pessoas pode chamar quantas pessoas que quiser, colocando-as na posição que melhor representa a idéia que tem sobre o tema proposto.
3. Em seguida, explica o porque de colocar as pessoas naquela posição e não em outra.
4. O coordenador pede aos outros participantes que dêem sua opinião e se querem acrescenta ou tirar alguma coisa da estátua.
5. A partir daí tem início a discussão, analisando-se como começou a ser montada a estátua, porque as pessoas concordaram com as mudanças.
6. Conversa-se também sobre a estátua final, resultante das muitas alterações pedidas pelo grupo.
7. Conversa-se, então, aprofundando sobre o tema.

 


 

32- DINÂMICA DAS CORES

Material: Folha de papel de diferentes cores, em tamanhos visível a certa distância e colocadas em lugar visível a todos.

Como Fazer:
1. O animador faz a movimentação do exercício, lembrando que os seres humanos, desde épocas muito remotas, sempre atribuíram às cores significados especiais, chegando até alguns a atribuir-lhes uma influência que vai muito além dos efeitos meramente estéticos. Sua função, neste momento, é a de ajudar a nos conhecer melhor.
2. Convida cada um dos presentes a escolher a cor com que melhor se identifica e a anotar em seu caderno as razões dessa escolha.
3. Cada participante escolhe sua cor preferida e anota as razões de sua preferência.
4. A seguir, no plenário, as pessoas revelam a cor escolhida e comentam as razões da preferência. Os demais podem interferir, não só fazendo pergunta, mas também solicitando explicações.

Refletir:
a) de que serviu o exercício?
b) depois dele, como nos sentimos?

 


 

31- PACIÊNCIA 

José e Ricardo iam caminhando de volta para casa depois de uma reunião do seu grupo de discipulado. São muito amigos e sentem-se perfeitamente à vontade um com o outro. Neste dia porém, seu relacionamento parecia muito tenso.
-- O que há com você? -perguntou José- Desde que saímos da reunião não disse uma só palavra.
-- É que mais uma vez você não se comportou como devia. Durante a reunião ficou sem falar absolutamente nada. Mesmo depois do encontro somente falou algumas palavras com uma ou outra pessoa. Parecia um caramujo, todo encolhido num canto da sala.
-- Ricardo, você sabe muito bem que sou tímido e demoro para me enturmar. Diante de um grupo me sinto intimidado. Estou tentando melhorar. Hoje consegui falar com três pessoas, já é um progresso, você não acha?
-- Talvez. -disse Ricardo visivelmente impaciente- Você ainda tem muito para crescer nesta área. Já é grandinho e está na hora de dominar este acanhamento idiota.

José abaixou a cabeça e depois disto houve um longo período de silêncio.
-- Muito bem -retrucou José quebrando o silêncio- eu não vou mais a estas reuniões. Desisto de tentar, pois por mais que me esforce só ouço críticas.

Como Fazer:
1. Separe os grupos (3 a 5 pessoas), onde cada um deverá ler cuidadosamente o caso narrado, procurando responder as perguntas que vêm logo a seguir.
2. Depois de uns quinze minutos os grupos se reúnem novamente e cada um, através de um relator escolhido expõe suas conclusões.

Perguntas:
a) Qual era o problema de José?
b) Por que o comentário de Ricardo fez com que José reagisse de modo tão negativo?
c) Você acha que devemos esperar mudanças nas pessoas com a mesma pressa que Ricardo demonstrou?
d) O que você diria a José para incentivá-lo a tornar-se mais sociável?

Conclusão: Às vezes queremos que as coisas aconteçam muito depressa. Quando alguém está conscientemente lutando com um problema pessoal, deve saber que estamos percebendo sua luta e suas vitórias, por menores que sejam. Esta atitude irá incentivá-lo a continuar lutando. Um elogio tem grande poder.

Iluminação Bíblica: "Ora nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos" (Rm.15, 1).

 


 

30- TESTEMUNHO DE FÉ

Objetivos: Mostrar que a fé (e o crescimento nela) é profundamente social.

Material: Uma bíblia para cada grupo.

Como Fazer: 1. O animador orienta os participantes : Na nossa vida cotidiana, nos encontramos constantemente com pessoas que exercem uma influência grande sobre a nossa vida. Esta influência tanto pode ser positiva como negativa. o que se deve fazer diante da consciência desse fato?
2. Depois disso, cada um, em particular, identifica entre seus amigos, vizinhos, parentes :
a) Quantos realmente crêem?
b) Quantos são católicos não praticantes?
c) Quantos mudaram de religião nos últimos tempos?
d) Quantos vivem a fé, apenas seguindo os mandamentos ao pé da letra?
3. Ainda em particular, cada um coloca por escrito os testemunhos de fé que encontrou em sua vida.
4. A respeito de cada testemunho de fé que encontrou, analisar as repercussões que tiveram, dentro de si, mesmo.
5. Em grupo de 4 pessoas, compartilhar as reflexões pessoais. Trata-se de identificar os elementos comuns. em seguida, lêem os textos : Jo 3,21 - Mt 7,21 - Tg 1,22 - Jo 9,1-38 - Lc 5,5 - Mt 15,21-28.
6. Aprofundar a relação entre os testemunhos escutados e os textos estudados. Tiram suas conclusões para levar à plenária.

 


 

29- CRUELDADE

Objetivos: Ao mesmo tempo em que as pessoas se descontraem, observar a importância do respeito ao outro.

Material: Papel e lápis para todos.

Como Fazer:

1- O coordenador da dinâmica explica que cada um terá que elaborar uma prova ridícula e aborrecida para um dos companheiros do grupo.
2- Explica que tipo de coisas podem ser propostas.
3- Uma vez escritas as provas, o líder recolherá os papéis e, muito "cruelmente", anunciará que foi modificado o regulamento do jogo, sendo que cada um terá que realizar a própria prova.

Observação: O coordenador da dinâmica poderá substituir a realização das provas por uma análise de como cada um se sentiu ao saber que havia sido alterado o regulamento.

 


 

28- QUEM SOU EU? (2)

Objetivo: Conhecimento pessoal.

Material: Papel e caneta.

Como Fazer:
a) Refletir individualmente:

- A vida merece ser vivida?

- Somente a vivem os que lutam, os que querem ser alguém?
b) Escrever numa folha:

- Quem sou eu? (enumerar seus valores, qualidades e defeitos).

- O que eu quero ser? (escrever o que quer com a vida, os seus objetivos e ilusões).

- Como atuo para chegar no que quero?
c) Terminada a reflexão pessoal, formar grupos para partilhar.
d) Avaliação:

- Como cada um se sentiu ao se comunicar?

- E depois da dinâmica?

Palavra:
Gênese 1,26-31 e Salmos 139

 


 

27- ENFRENTANDO DESAFIOS COM FÉ

Objetivos: Despertar no catequizando confiança em Deus para enfrentar e superar os problemas. Mostrar que a nossa fé é a força para a caminhada cristã e só por ela venceremos os obstáculos que dificultam a nossa missão.

Material: Bola pequena, dez vasilhames de refrigerante descartáveis, transparentes e com tampa; tinta guache (diversas cores) e onze etiquetas adesivas.

Como Fazer:
1. Primeiramente, vamos encher as garrafas com água. Para dar um colorido a cada uma das garrafas é só misturar um pouco de guache na água.
2. Escreva nas etiquetas dez obstáculos que dificultam a missão de evangelizar e que nos afastam de Deus, como por exemplo: egoísmo, inveja, etc. Peça sugestões as crianças do grupo.
3. Na bola você irá afixar uma etiqueta com a palavra FÉ.
4. Começa o jogo, todos deverão mirar os obstáculos e jogar a bola para tentar derrubá-los.
5. Ganha quem conseguir derrubar todos os obstáculos.

Reflexão:
Termine fazendo uma reflexão, mostrando que aqueles que crêem em Deus são capazes de superar esses obstáculos e realizar grandes obras em Seu nome.

 


 

26- DE QUEM SERÁ O PRESENTE?

Material: Um presente (pode ser bombons com mensagens, ou outra lembrancinha, mas que tenha uma para cada pessoa. Deve estar em uma caixa bonita de presente, que desperte a curiosidade de todos.).

Como Fazer:

a) Pensar em pessoas que sejam organizadas, felizes, meigas, extrovertidas, corajosa, inteligente, simpáticas, dinâmicas, solidárias, alegres, elegantes, bonitas, transmite paz. (Se quiser pode acrescentar mais algum, de acordo com o grupo)
b) Comece fazendo o sorteio entre todos os participantes, sorteando uma pessoa.

1. Parabéns!! Você tem muita sorte, foi sorteado com este presente. Ele simboliza a compreensão, a confraternização e a amizade que temos e ampliaremos. Mas o presente não será seu. Observe os amigos e aquele que considera mais organizado será o ganhador dele.

2. A organização é algo de grande valor e você é possuidor desta virtude, irá levantar-se para entregar este presente ao amigo que você achar mais feliz.

3. Você é feliz, construa sempre a sua felicidade em bases sólidas. A felicidade não depende dos outros, mas de todos nós mesmos, mas o presente ainda não será seu. Entregue-o para uma pessoa que na sua opinião é muito meiga.

4. A meiguice é algo muito raro, e você a possui, parabéns. mas o presente ainda não será seu. E você com jeito amigo não vai fazer questão de entregá-lo a quem você acha mais extrovertida.

5. Por ter este jeito tão extrovertido é que você está sendo escolhido para receber este presente, mas infelizmente ele é seu, passe-o para quem você considera muito corajoso.

6. Você foi contemplada com este presente, e agora demonstrando a virtude da coragem pela qual você foi escolhida para recebe-lo, entregue-o para quem você acha mais inteligente.

7. A inteligência nos foi dada por Deus, parabéns por ter encontrado espaço para demonstrar este talento, pois muitos de nossos irmãos são inteligentes, mas a sociedade muitas vezes os impede que desenvolvam sua inteligência. Agora passe o presente para quem você acha mais simpático.
8.Para comemorar a escolha distribua largos sorrisos aos amigos, o mundo está tão amargo e para melhorar um pouco necessitamos de pessoas simpáticas como você. Parabéns pela simpatia, não fique triste, o presente não será seu, passe-o a quem você acha mais dinâmica.

9. Dinamismo é a fortaleza, coragem, compromisso e energia. Seja sempre agente multiplicador de boas idéias e boas ações em seu meio. Precisamos de pessoas como você, parabéns, mas passe o presente a quem você acha mais solidário.

10. Solidariedade é a coisa rara no mundo em que vivemos, de pessoas egocêntricas. Você está de parabéns por ser solidário com seus colegas, mas o presente não será seu, passe-o a quem você acha mais alegre.

11. Alegria!!! Você nessa reunião poderá fazer renascer em muitos corações a alegria de viver, pessoas alegres como você transmitem otimismo e alto astral. Com sua alegria passe o presente a quem você acha mais elegante.

12. Parabéns a elegância completa a citação humana e sua presença se torna mais marcante, mas o presente não será seu, passe-o para aquele amigo que você acha mais bonito.

13. Que bom!!! Você foi escolhido o amigo mais bonito entre o grupo, por isso mostre desfilando para todos observarem o quanto você é bonito. Mas o presente não será seu, passe-o para quem lhe transmite paz.

14. O mundo inteiro clama por paz e você gratuitamente transmite esta tão riqueza, parabéns!!! Você está fazendo falta as grandes potências do mundo, responsáveis por tantos conflitos entre a humanidade. O presente é seu!!! Pode abri-lo. (espere a pessoa começar a abrir o presente e antes de completar, pede para esperar um pouco e continua lendo). Com muita paz, abra o presente e passe-o a todos os seus amigos e deseje-lhes em nome de todos nós, muita paz.

 


 

 

 

 

DINÂMICAS |   

DINÂMICAS DE VALORES


 

75- TROCA DE UM SEGREDO

Participantes: 15 a 30 pessoas.

Tempo Estimado: 45 minutos.

Material: Lápis e papel para os integrantes.

Descrição: O coordenador distribui um pedaço de papel e um lápis para cada integrante que deverá escrever algum problema, angústia ou dificuldade por que está passando e não consegue expressar oralmente. Deve-se recomendar que os papéis não sejam identificados a não ser que o integrante assim desejar. Os papéis devem ser dobrados de modo semelhante e colocados em um recipiente no centro do grupo. O coordenador distribui os papéis aleatoriamente entre os integrantes. Neste ponto, cada integrante deve analisar o problema recebido como se fosse seu e procurar definir qual seria a sua solução para o mesmo. Após certo intervalo de tempo, definido pelo coordenador, cada integrante deve explicar para o grupo em primeira pessoa o problema recebido e solução que seria utilizada para o mesmo. Esta etapa deve ser realizada com bastante seriedade não sendo admitidos quaisquer comentários ou perguntas. Em seguida é aberto o debate com relação aos problemas colocados e as soluções apresentadas.

 

Possíveis questionamentos:

Como você se sentiu ao descrever o problema?

Como se sentiu ao explicar o problema de um outro?

Como se sentiu quando o seu problema foi relatado por outro?

No seu entender, o outro compreendeu seu problema?

Conseguiu por-se na sua situação?

Você sentiu que compreendeu o problema da outra pessoa?

Como você se sentiu em relação aos outros membros do grupo?

Mudaram seus sentimentos em relação aos outros, como conseqüência  da dinâmica?

 


 

74- TUBARÃO

Participantes: Indefinido.

Material: Um local espaçoso.

Desenvolvimento: O animador explica a dinâmica: imaginem que agora estamos dentro de um navio, e neste navio existem apenas botes salva-vidas para um determinado número de pessoas, quando for dita a frase "Ta afundando", os participantes devem fazer grupos referentes ao número que comporta cada bote, e quem ficar fora do grupo será "devorado" pelo tubarão (deve-se escolher uma pessoa com antecedência para ser o tubarão). O número de pessoas no bote deve ser diminuído ou aumentado, dependendo do número de pessoas.

Responder às seguintes perguntas:

 Quem são os tubarões nos dias de hoje?

 Quem é o barco?

 Quem são os botes?

 Alguém teve a coragem de dar a vida pelo irmão?

 


 

73- NOME E SIGNIFICADO

Participantes: Indefinido.

Tempo Estimado: 10 a 15 minutos.

Material: Livro com o significado dos nomes (veja no nosso site)

Descrição:  

Pesquise os nomes de todas as pessoas do seu grupo, e os significados.

Prepare fichas, na forma de quebra-cabeça, uma parte é o nome, a outra é o significado.

Distribua duas partes para cada pessoa: pode ser dela mesma, ou outro nome, e sempre com o significado desencontrado.

Diga aos participantes que andem pela sala, procurando encontrar pares corretos de nome e significado, montando cada quebra-cabeça numa mesa ou no chão, a medida que encontram os pares; até que todos os nomes tenham sido montados.

Cada um deve então pegar o seu próprio nome com o significado correto e depois, um a um lê em voz alta o seu nome e o significado para os demais.

 

Você pode então promover uma conversa com os participantes:

Quem se surpreendeu com o significado do seu nome? Porque?

Quem passou a gostar mais do seu nome depois de saber o que significa?

Por que nosso nome é importante para nós?

Será que Deus sabe o nosso nome?

O que quer dizer o texto de Isaías "Chamei-te pelo teu nome, tu és meu!" e o que isso tem de importante na nossa vida?

Quais eram os nomes de Jesus (Emmanuel, Cristo, Nazareno, etc.) - pesquisar na Bíblia os seus significados, etc.

 


 

72- SOMOS CRIAÇÃO DE DEUS

Participantes: Indefinido.

Tempo Estimado: 30 minutos.

Material: Caneta e papel para todos os participantes

Objetivo: Na adolescência somos facilmente influenciados por nossos amigos. Nesta dinâmica, queremos mostrar que Deus deve ser a principal influência em nossa vida, e que nem sempre agir como o grupo age ou exige é saudável para cada um.

Descrição: Sentados em círculo, cada um recebe uma folha e uma caneta; escreve o nome e faz um desenho que represente a si mesmo (pode ser um boneco de "palitinhos" ou com detalhes), deixar uns 2 a 3 minutos, incentivar os preguiçosos e os tímidos. Observar o desenho: ele está pronto, mais ou menos, o que você gostaria de fazer?

Agora cada um passa o desenho para o colega do lado direito, pedir que ele acrescente uma coisa ao desenho, passar novamente para a direita, repetir o processo umas duas ou três vezes. Devolver o desenho ao dono.

 

Observar o que foi acrescentado. Conversar sobre Deus ter nos criado (e repetir essa pergunta: o desenho está pronto, mais ou menos, o que você gostaria de fazer?). O que Deus quer de nós? E as pessoas com quem convivemos, nos influenciam? (O que elas nos dizem pode nos influenciar, o que fazem professores, amigos, acrescentam algo a nós?)

Perguntar sobre a característica que nos diferencia das outras pessoas: que temos Cristo como Salvador; desenhar um coração e uma cruz dentro dele na nossa figura. Será que estamos prontos aos olhos de Deus, o que mais falta em nós? (Deixar um minuto de oração silenciosa onde cada um deve pedir que Deus termine de "desenhá-los")

 


 

71- A CANDIDATURA

Participantes: grupos de cinco pessoas se houver mais de 10 participantes.

Tempo Estimado: 30 minutos.

Material: papel e caneta.

Objetivo: expressar de maneira simpática o valor que têm as pessoas que trabalham conosco.

Descrição:  cada grupo deve escolher um candidato para determinada missão. Por exemplo, ser presidente da associação de moradores, ser dirigente de um clube esportivo, etc. Cada participante coloca no papel as virtudes que vê naquela pessoa indicada para o cargo e como deveria fazer a propaganda de sua candidatura.

O grupo coloca em comum o que cada um escreveu sobre o candidato e faz uma síntese de suas virtudes. Prepara a campanha eleitoral e, dependendo do tempo disponível, faz uma experiência da campanha prevista.

O grupo avalia a dinâmica, o candidato diz como se sentiu, O grupo explica por que atribuiu determinadas virtudes e como se sentiram na campanha eleitoral.

 


 

70- DOMINÓ

Objetivo: Mostrar a importância dos Dons do Espírito Santo, bem como o importante papel de cada um como membro do Povo de Deus.

Participantes: Todos os presentes no encontro

Material: dominó

Descrição: A Dinâmica consiste em distribuir uma peça de dominó para cada catequizando,(dominó daqueles que podem parar em pé, para derrubarmos em seqüência), em seguida pedimos para que coloquem cada um na sua vez, a sua peça de pé enfileirada sobre uma mesa ou chão ( podemos criar um desenho qualquer, como uma cruz para aumentar a dificuldade), após todos colocarem suas peças, derrubamos as peças, e abalizamos o resultado.

Conclusão: Certamente veremos que se todas as peças cairam alinhadas - temos que todos cumpriram seu papel como Povo de Deus, caso não ocorra - é porque falhamos em nosso papel.
Existem outras reflexões que podem ser feitas, como tem sempre aquele que quer ajudar o outro a colocar a peça no lugar certo, como também tem aquele quer derrubar as peças antes de acabar de montar todas as peças, entre outras.


Comentário final: Na vida do cristão existem muitas situações que nos levam a cair em tentação, somos muitos frágeis e fáceis, iludidos e enganados o tempo todo, como Adão e Eva foram enganados pela serpente no Paraíso ( Gn 3 ).

Nossos Patriarcas, Abraão e Moisés, apesar de várias quedas e dificuldades, pediam a ajuda de Deus na suas jornadas.
Muitos outros, Reis, Profetas, pessoas do Povo de Deus pediam à Deus a ajuda necessária para sua vida.
Com Jesus Cristo, Filho de Deus ressuscitado, os Discípulos receberam o Espírito Santo ( Jo 20, 22 ), para lembrá-los dos ensinamentos de Jesus e ajudá-los na pregação e construção da Igreja Santa de Deus.
Assim, também nós devemos pedir que o Espírito Santo nos ilumine, que nos dê seus Dons, para dignamente vivermos como Povo Santo de Deus.

Na Dinâmica do Dominó verificamos que:

- Tem sempre um para ti derrubar, mas sempre tem um para ti aparar;

- É necessário que todos estejam juntos com o mesmo objetivo, para que este seja alcançado, pois quando não estão, fica quase impossível, só com a ajuda de Deus;

- É necessário que todos os membros cumpram seus papéis com dignidade, de acordo com o dom recebido, para que tudo seja realizado;

- Caso exista alguém fora do caminho, ou seja, desalinhado com os objetivos, sempre existe alguém para ajudá-lo;

- Para Deus somos todos iguais, não importa sua Posição;

- Tem sempre alguém dizendo o que fazer, assim precisamos ter Discernimento e Entendimento para vermos o que é certo ou errado;

- As pedras têm que ser colocadas com Sabedoria e Ciência, para no nosso caso, alcançarmos o Reino de Deus;

- Precisamos do Dom da Fortaleza que propícia a coragem necessária para enfrentarmos as tentações e não nos deixarmos cair;

- E como Povo de Deus, devemos Temer a Deus, seguir os seus Mandamentos com sinceridade de coração, para sermos um Povo Piedoso na luz do Espírito Santo.

 


 

69- ANÁLISE DE MÚSICAS

Objetivo: Varia de acordo com a música a ser analisada.

Material: Aparelho de som, CD ou fita com as músicas a serem analisadas e letras das mesmas.

Como Fazer:
1- A pessoa que aplica a dinâmica deve escolher previamente duas ou três músicas para serem analisadas.
2- Atenção: É muito importante a escolha das músicas. Lembre-se que as letras serão analisadas, logo devem dizer algo interessante.
3- São distribuídas as folhas com as letras aos participantes.
4- Quando todos já estiverem com suas folhas, o Coordenador coloca a música pra tocar orientando a todos que acompanhem a letra.
5- Ao final da música:
a) Cada um diz qual a mensagem que aquela música trouxe.
b) Repetir esse processo para cada música escolhida.

Para Debater:
=> Qual frase mais chamou sua atenção? Porquê?
=> Qual é a ligação dessa música com a nossa vida? Com o nosso Grupo?
=> Com a nossa Família, Sociedade, Escola, Trabalho, etc.?

 


 

68- RÓTULOS 

Objetivo: Como devo tratar o próximo.

Material: Etiquetas para todos os participantes.

Como Fazer:

1- Escrever em cada etiqueta um rótulo que a sociedade pode colocar nas pessoas. Ex.: Nerd
2- A seguir, as etiquetas são coladas na testa de cada participante, de modo que ele não veja o que está escrito na sua etiqueta, mas veja o que está escrito nas etiquetas dos outros.
3- Pede-se então que os participantes conversem entre si tratando o outro como se ele fosse o que está escrito em sua testa (pode-se dividir em subgrupos).
4- Após um tempo, determinado pelo coordenador da dinâmica, sentar-se em círculo e pedir que cada um diga se descobriu o que está escrito na própria testa, e como se sentiu sendo tratado assim.

Conclusão:
a) Por que julgamos as pessoas por um rótulo que outros lhe põe?
b) Por que discriminamos as pessoas pelo que achamos que são?

Sugestões:
1- Drogado
2- Roqueiro
3- Crianção
4- Presidiário
5- Alcoólatra
6- Mendigo
7- Mauricinho / Patricinha
8- Tristonho
9- Chato
10- Louco
11- Surdo, etc

 


 

67- TESTE DOS TRÊS MINUTOS 

Objetivo: Refletir sobre como o desejo de competir e se sobressair leva às vezes a uma ação precipitada.

Material: Cópias do teste e lápis ou caneta para todos os participantes.

Como Fazer:

a) Entrega-se uma cópia do teste (conf. modelo abaixo) para cada participante.
b) O teste deve ser feito com muita rapidez.
c) Os três primeiros que terminarem receberão um prêmio.
d) Quem falar, será multado.

 

Teste dos três minutos

1. Leia atentamente todos os tens antes de fazer qualquer coisa.
2. Ponha seu nome no canto superior direito da folha.
3. Faça um círculo em volta da palavra nome' do tem 2.
4. Desenhe cinco pequenos quadrados no canto superior esquerdo do papel.
5. Ponha um "x' dentro de cada quadrado.
6. Faça um círculo em volta de cada quadrado.
7. Ponha sua assinatura sobre o título dessa página.
8. Logo em seguida ao título, escreva sim , sim, sim.
9. Faça um círculo em volta do número do tem 7.
1 0. Ponha um "X" no canto inferior esquerdo da página.
11. Desenho um triângulo em volta do "X" que você acabou de desenhar.
12. No verso desta página, multiplique 13 por 12.
13. Faça três buraquinhos no topo deste papel com o seu lápis ou caneta.
14. Sublinhe todos os números pares desta página.
15. Se você chegou neste ponto do teste, dê um tapinha nas costas do colega ao lado.
16. Se você acha que conseguiu fazer tudo certo até aqui, levante o braço, conte até 3 mentalmente, abaixe o braço e prossiga.
17. Com sua caneta ou lápis, dê três batidas fortes na mesa.
18. Se você é o primeiro que chegou até aqui, diga alto para todos ouvirem: "Estou na frente! Vocês precisam trabalhar mais rápido!'
19. Faça um quadrado em volta do número do item anterior.
20. Agora que você terminou de ler todos os tens cuidadosamente, Faça somente o que está no tem 2 Esqueça as outras instruções.

e) Quando todos tiverem respondido o teste, faz-se urna avaliação.

 


 

66- ESCALA DE VALORES

Objetivo: Colocar o adolescente em contato com seus próprios valores, levando-o a refletir sobre o que ele considera mais importante em sua vida.

Material: Quadro negro; caneta hidrográfica ou giz; papel-ofício, canetas ou lápis.

Como Fazer:

1) Escrever no papel manilha ou no quadro negro, com letras grandes (de maneira que todos possam ler) algumas frases que expressem uma atitude diante da vida ou um valor.
Ex.:

- Para ir a uma festa Carlos não hesitou em gastar as economias que tinha para comprar uma calça nova. (valor subtendido - a importância do Ter)

- Stefane ofereceu-se para cuidar da irmã caçula para sua mãe ir ao supermercado, mesmo tendo que adiar o encontro com o namorado. (valor subtendido - solidariedade, o que é mais importante para todos).
Podem ser frases mais diretas e objetivas. Com valores explícitos e não subtendidos.
Estabeleça o que é mais importante:

- Ir a uma festa

- Sair com o(a) namorado(a)

- Cuidar da irmã caçula (ou irmão)

- Almoçar em família

- Ir visitar parentes

- Sair com amigos

- Estudar para uma prova

- Ter o CD mais recente do grupo do momento

- Ir ao ponto de encontro dos amigos - Fazer o trabalho de escola
2) Distribua as folhas de papel-ofício entre os participantes e peça que eles a dobrem ao meio, de maneira que eles terão um lado direito e outro esquerdo.
3) Peça que leiam com atenção as frases escritas pelo facilitador.
4) Em seguida, que escrevam do lado direito da folha, em ordem de importância as atitudes que fazem parte da sua maneira de agir no cotidiano.
5) Assim o participante deverá colocar em primeiro lugar o que para ele é o valor mais importante de todos e assim sucessivamente, até que tenha escolhido pelo menos cinco valores.
6) Após todos terem terminado, o facilitador pede que, do lado esquerdo da folha, o participante escreva: quando eu era criança, para mim as coisas mais importantes eram...
7) Depois peça que ele leia as frases comparando, estabelecendo a diferença entre a escala de valores que tem hoje e a que tinha quando era criança.
8) Em seguida o facilitador pede aos participantes que discutam com seus colegas mais próximos sua lista de valores atuais (lado direito da folha).
9) Todos os participantes devem discutir, em pequenos grupos, sua ordenação de valores, estabelecendo a comparação com a dos colegas.
10) Depois todos devem voltar para o grupão onde o facilitador coordenará a discussão definindo:

- A escala de valores do grupo (através da verificação de quais valores aparecem mais em primeiro lugar, em segundo etc.).

- A escala de valores de quando eram crianças.

- A diferença entre uma escala e outra.

- Que tipo de sociedade e vida em grupos os valores apresentados tendem a construir.

Comentário:
a) É uma oportunidade para os adolescentes se perceberem enquanto uma pessoa em mudança, com questionamentos sobre os valores que tinham em sua infância, uma vez que, geralmente, os valores da infância refletem o comportamento que os pais esperavam deles.
b) É possível que se encontre uma verdadeira inversão de valores entre a infância e o momento atual.
c) É importante que nestes casos o facilitador, sem criticar, aponte a necessidade que o adolescente tem de contestação, sua busca permanente de auto-afirmação e diferenciação da família ou dos pais.
d) É importante que seja aplicada em um grupo que já tenha alguma convivência entre si e com o facilitador.
e) O facilitador tem que ter segurança da sua capacidade de interferência no grupo caso haja uma tendência de conflito entre os participantes (se sentirem pessoas vazias, superficiais etc., por causa dos valores que descobrem ter).

 


 

65- OS CORPOS REVELAM UMA POSIÇÃO SOCIAL 

Objetivo: Sentir que atrás de nosso corpo há a instituição (os organismos, os ritos, os direitos e os temores); sentir que atrás da instituição há outras instituições; sentir que atrás das instituições há pessoas, há decisões tomadas por elas, há relações que se estabelecem entre elas, e situações da primeira infância que se reproduzem.

Material: Lápis ou caneta e folhas em branco. Uma sala com cadeiras, suficientemente ampla para acomodar todas as pessoas participantes.

Como Fazer:

1) O animador começa propondo ao grupo que cada qual se imagine em "situações passadas da vida em que não se sentiram à vontade nas comunicações com outras pessoas". Ou ainda, situações em que as palavras não saíram facilmente, pelo acanhamento, medo ou outras dificuldades. Quase todas as pessoas passaram por tais situações, na vida.
2) Após uns seis ou sete minutos, todos, um a um lêem suas anotações.
3) Geralmente se observa que as situações mais constrangedoras e apresentadas pela maioria dos grupos se referem à comunicação com os "superiores", e não com iguais ou com "inferiores".
4) Diante dessa situação, o animador escolhe para o exercício uma secretária e dois protagonistas e propõe a dramatização do seguinte fato:

Uma determinada pessoa foi procurar o chefe de pessoal de uma empresa para informar-se acerca de um emprego, antes de candidatar-se ao mesmo. O pretendente bate à porta. A secretária atende, convidando-o a entrar. Ao atender, saúda-o, pedindo que aguarde sentado, entra na sala do chefe para anunciá-lo. Enquanto espera, apressado e nervoso, procura no bolso um bilhete no qual anotara o seu pedido. Nisso aparece a secretária, o que não permitiu fosse lido o bilhete, antes de ser atendido pelo chefe.

O chefe pede para entrar, anuncia a secretária. Imediatamente ele se levanta, e, com um sorriso nos lábios, entra. Olha para o chefe, que continua sentado à sua mesinha, parecendo neutro, preocupado com seu trabalho, de escritório. "Bom dia", diz ele, e espera mais um pouco. Após alguns minutos, o chefe manda-o sentar. Ele se senta na beirada da cadeira, ocupando só um terço da mesma. Acanhado, meio encurvado, a cabeça inclinada levemente para frente, começa a falar, dizendo ter lido um anúncio de que a empresa estava precisando contratar mais funcionários e que, antes de candidatar-se, desejava obter algumas informações a respeito do trabalho. Sua fala é fraca, tímida preocupando-se em não dizer demais. Sua cabeça está apoiada nas mãos, olhando sempre o chefe por baixo das sobrancelhas.

Eis que o chefe, que até agora permanecia calado, diz ao candidato: "Fale-me primeiro algo a respeito de sua formação e de sua experiência".

A esta altura, o candidato já não insiste em ter informações, procurando responder imediatamente à pergunta do chefe, continuando sempre sentado na beirada da cadeira.
5) Nisso, o animador aplica uma técnica usada em psicodramatização. Pára e inverte os papéis. O candidato se torna o chefe do pessoal, sentando-se no escritório, no lugar ocupado pelo chefe, e este ocupa a posição do candidato, fazendo o seu papel.
6) É importante observar como o comportamento das pessoas muda radicalmente. O candidato toma uma posição reta, firme, sentando-se corretamente. Enquanto o chefe deixa seu ar de autoridade, e apresenta-se humilde, acanhado, falando com voz sumida. E o exercício continua.
7) O animador pede aos observadores do grupo que façam uma lista das anotações de tudo o que constataram e a mensagem que os dois protagonistas deixaram na dramatização.
8) A seguir, cada observador lerá suas anotações, e segue a verbalização acerca da experiência vivida.

 


 

64- EU SOU ALGUÉM 

Objetivos: Perceber os valores pessoais; perceber-se como ser único e diferente dos demais.

Material: Folhas de papel e lápis.

Como Fazer:

1 - Em círculo, sentados.
2 - Distribuir uma folha para cada um, pedindo que liste no mínimo dez características próprias. Dar tempo.
3 - Solicitar que virem a folha, dividam-na ao meio e classifiquem as características listadas, colocando de um lado as que facilitam sua vida e do outro as que dificultam. Dar tempo.
4 - Em subgrupos, partilhar as próprias conclusões.

Avaliação: Qual o lado que pesou mais? - O que descobriu sobre você mesmo, realizando a atividade?

Comentários:
1 - A consciência de si mesmo constitui-se no ponto inicial para cada um se conscientizar do que lhe é próprio e das suas características. Com este trabalho é possível ajudar aos participantes a se perceberem, permitindo-lhes a reflexão e a expressão dos sentimentos referentes a si próprios.
2 - Deve ser utilizada em grupos menores, cerca de vinte participantes.

 


 

63- FOTOLINGUAGEM - COMUNICAÇÃO

Objetivos: Olhando para as fotos sobre a realidade que se vive, aprender a ligar dois ou mais fatos e ter uma opinião sobre eles.

Material: Fotos de jornais e revistas espalhadas por toda a sala.

Como Fazer: Os participantes passeiam pela sala, olhando as fotos e escolhem duas fotos que tenham ligação entre si. Depois, durante 7 minutos, pensam nas seguintes questões:
a) Que realidade me revelam?
b) Qual a ligação entre elas?
c) Por que me identifiquei com elas?

Refletir: Cada um apresenta as fotos e as conclusões às quais chegou. O restante do grupo pode questionar a ligação dos fatos entre si e fazer umas duas perguntas para clarear melhor as afirmações.

 


 

62- MINHA BANDEIRA PESSOAL 

Objetivos: Possibilitar aos participantes a identificação das suas habilidades e limitações.

Material: Fichas de trabalho, lápis preto, lápis de cor, borrachas.

Como Fazer:

1. Grupo espalhado pela sala. Sentados. Dar a cada participante uma ficha de trabalho. Distribuir o material de desenho pela sala.
2. Explicar ao grupo que a bandeira geralmente representa um país e significa algo da história desse país. Nesta atividade cada um vai construir sua própria bandeira a partir de seis perguntas feitas pelo coordenador.
3. Pedir que respondam a cada pergunta por intermédio de um desenho ou de um símbolo na área adequada. Os que não quiserem desenhar poderão escrever uma frase ou algumas palavras, mas o coordenador deve procurar incentivar a expressão pelo desenho.
4. O coordenador faz as seguintes perguntas, indicando a área onde devem ser respondidas:
- Qual o seu maior sucesso individual?
- O que gostaria de mudar em você?
- Qual a pessoa que você mais admira?
- Em que atividade você se considera muito bom?
- O que mais valoriza na vida?
- Quais as dificuldades ou facilidades para se trabalhar em grupo?
Dar cerca de vinte minutos para que a bandeira seja confeccionada.
5. Quando todos tiverem terminado, dividir o grupo em subgrupos e pedir que compartilhem suas bandeiras.
6. Abrir o plenário para comentar o que mais chamou a atenção de cada um em sua própria bandeira e na dos companheiros. Contar o que descobriu sobre si mesmo e sobre o grupo.
7. No fechamento do encontro, cada participante diz como se sente após ter compartilhado com o grupo sua história pessoal.

Comentários:
1. Tomar consciência das suas habilidades e limitações propicia um conhecimento mais aprofundado sobre si mesmo, suas habilidades, facilitando as escolhas que precisa fazer na vida.
2. Feita dessa forma, a reflexão torna-se prazerosa, evitando resistências. É um trabalho leve e ao mesmo tempo profundo. Permite que o grupo possa entrar em reflexões como a escolha profissional.

 


 

60- CONSTELAÇÃO DE AMIGOS 

Objetivos: Conhecer mais nossas relações com as pessoas e perceber qual a influência delas sobre nossa vida.

Material: Papel em branco e caneta para todos os participantes.

Como Fazer:
1. Todos recebem uma folha em branco e marcam um ponto bem no centro dela. Este ponto representa o desenhista.
2. Desenhar diversos pontos nas extremidades da folha, significando cada pessoa com quem você tenha relação, seja boa ou má; pessoas que você influencia ou que influenciam você (pode-se escrever junto o nome ou as iniciais).
3. Traçar flechas do ponto central, você, para os pontos periféricos, as pessoas que estão em sua volta, segundo o código que segue:

a) --> Flecha com a ponta para fora: pessoas que influencio ou que aprecio.

b) <-- Flecha com a ponta para dentro: pessoas que me influenciam, ou que gostam de mim.

c) <--> Flecha em duplo sentido: a relação com esta pessoa é mutuamente respondida.

d) <- -> Flecha interrompida: relação cortada.

e) <-/-> Flecha interrompida por uma barra: relação através de intermediários.

f) <-#-> Flecha interrompida por muro: relação com um bloqueio que impede o seu pleno êxito.
4. Em grupos de três ou quatro pessoas, partilhar sobre o que tentou expressar com o seu desenho. Responder:

a) Ficou fora do meu desenho algum parente mais próximo?

b) As relações que me influenciam estão me ajudando?

c) As relações que possuem barreiras ou que estão interrompidas podem ser restauradas? Seria importante?

d) Nosso grupo está nestes desenhos?
5. Fazer um grande painel afixando os desenhos e abrindo para que todos possam comentar.
6. Avaliar se a dinâmica acrescentou algo de bem em minha vida e na vida do grupo. Descobri algo?

 


 

59- ESTUDO DO MEIO

Objetivos:
1- Entrar em contato com a realidade, através de seus múltiplos aspectos, de maneira objetiva, ordenada e positiva.
2- Descobrir aspectos particulares do meio, através de pesquisa e reflexão.
3- Compreender as causas de muitos fatos da vida individual e social.
4- Sensibilizar para o dever de prestar serviço à comunidade.
5- Incentivar o exercício da cidadania responsável.

Passos:
1-
Planejamento:

- Como conhecer nossa comunidade?
a) Descobrindo a necessidades, os interesses, os problemas, as aspirações, as possibilidades, os hábitos, os costumes, como as pessoas se relacionam, os recursos que a comunidade oferece, etc...
b) Para descobrir será necessário fazer visitas, observar, entrevistas, dialogar, levantar dados.
Observação: Planejar roteiros de visitas, entrevistas, observações, levantamentos; Formar grupos; Fazer cronograma para realização das tarefas; Distribuir as tarefas.
2-
Execução/VER:

- Realização das tarefas pelos grupos.
3-
Apresentação:

- Grupos apresentam resultados das entrevistas, observações, levantamentos, etc.
4-
Análise/Julgar:

a) confrontar os dados com a proposta de Jesus Cristo.

b) Verificar o que não está de acordo.
5-
Ação:

a) Discutir sobre o que precisa ser feito para melhorar o meio.

b) Ver os recursos disponíveis

c) Projetar a ação ou ações necessárias.
6-
Celebrar:

- Preparar para iniciar a ação.
7-
Realizar o projeto
8-
Avaliar e celebrar os resultados.

 


 

58- PESQUISA

Objetivos: Obter conhecimentos, informações sobre problemas da realidade do lugar onde vive; desenvolver o senso crítico sobre a realidade; obter vários informes em pouco tempo.

Como Fazer:
1- Preparar um roteiro de pesquisa, uma série de perguntas sobre algum aspecto da comunidade (educação, religião, política, desemprego, violência, etc)
2- Dividir o grupo em pequenos grupos. Cada pequeno grupo recebe uma cópia do roteiro da pesquisa, o qual deverá ser respondido durante a semana, através de entrevistas, jornais, revistas, TV, observações da realidade, fotografias, etc.
3- Equipe de Coordenação recolhe as respostas e prepara uma síntese, aproveitando ao máximo, os resultados trazidos pelos pequenos grupos.
4- Na reunião seguinte, apresenta a síntese para o grupo e abre-se um debate, enriquecendo-o com fatos e acontecimentos do lugar, com a finalidade de descobrir as causas dos problemas e pistas de solução.

Avaliação:
1- Que proveito nos trouxe o exercício?
2- Como nos sentimos depois de fazê-lo?

 


 

57- PERSONAGENS 

Material: O animador deve preparar, previamente, um pôster em que apareça uma figura humana sobre um ponto de interrogação. Um cartão para cada pessoa.

Como Fazer: - Distribuído o cartão aos participantes, o animador passa à motivação do exercício.
"Raramente encontramos um ser humano que não admire alguém: um herói, um santo, um cientista... ou mesmo pessoas comuns, mas cuja a vida lhe causou impacto. Hoje iremos apresentar ao grupo alguns comentários acerca dessa pessoa a quem admiramos, seja ela viva ou morta, não importa sua nacionalidade, nem tampouco seu prestígio junto a sociedade."
- Convidam-se os presentes a anotarem no cartão o nome da personagem e as razões de sua admiração.
- Logo após, reúnem-se em equipe e cada qual indica sua personagem e os motivos de sua admiração, após o que, os demais podem fazer perguntas. É preciso evitar que as preferências das pessoas sejam questionadas.

Avaliação:
Para que serviu o exercício?

 


 

56- TROCA-TROCA 

Objetivos: Sentir a realidade do outro. Conscientizar de que somos diferentes uns dos outros.

Material: Caixas de papelão ou sacos plásticos.

Como Fazer:
1 - Se o grupo for grande dividir em equipes
2 - Deixar em cada equipe uma caixa de papelão
3 - Pedir aos participantes tirarem seus sapatos e colocarem na caixa
4 - Ao sinal todos deverão colocar os sapatos novamente o mais rápido possível para sentir-se bem dentro de sua realidade
5 - Após 1 minuto, parar para avaliar o resultado
6 - Num 2º momento, recolher os sapatos e distribuí-los aos participantes, de tal modo que ninguém fique com os seus próprios sapatos.
7 - Ao sinal todos deverão colocar os sapatos do colega para sentir a realidade do próximo.
8 - Avaliar os últimos resultados, comparando-os com o 1º

Iluminação Bíblica: Rm 12, 15

 


 

54- AUTÓGRAFOS 

Objetivo: É evidente que esse conteúdo não deve ser explicado pelo monitor e sim ser produto de ampla e muitas vezes longa discussão, após a aplicação da técnica. Seu fundamento moral vale-se do choque que provoca ao se verem seus integrantes plenamente mergulhados em uma competição egocêntrica que se opõe a um sentimento de solidariedade. Ao terminar a aplicação da técnica, os participantes percebem que intuitivamente entraram em choque competitivo, rejeitando um sentimento de solidariedade que afinal, é a mensagem mais forte de todo propósito de sensibilização.

Material: Papel, lápis ou caneta.

Como Fazer:
1. O monitor distribui a cada participante uma folha de papel em branco e pede ao mesmo que anote, ao alto, seu nome ou apelido qualquer que aceita com naturalidade.
2. Solicita a seguir que tracem um retângulo ao redor do nome.
3. Avisar aos participantes que terão dois minutos para cumprir a tarefa de colher autógrafos, pedindo que os demais assinem seus nomes de forma legível em sua folha.
4. Avisar também que, esgotado o tempo, todos deverão ter suas folhas em mãos.
5. Iniciar a atividade e marcar o tempo. Nesse momento é natural a formação de verdadeira balbúrdia, com todos os membros buscando rapidamente obter o maior número possível de autógrafos, ainda que tal ordem não tenha sido passada nem o monitor tenha colocado qualquer proposta de prêmio ou vitória por essa conquista.
6. Passados os dois minutos, o monitor interrompe a atividade e solicita que todos os participantes confiram o número de autógrafos legíveis obtidos.
7. Perguntar a cada um deles o número obtido e informar à classe ou ao grupo os três primeiros resultados.

Avaliação:
Iniciar a discussão da técnica, indagando inicialmente se haveria algum valor em atribuir-se qualquer destaque novo a prova de solidariedade aos participantes que mais autógrafos tivessem obtido. Receberá, quase que unânime, a resposta negativa. Indaga, então, se alguma forma a técnica se prestaria para identificar alguma solidariedade, pois não é difícil muitos perceberem que há muito egocentrismo na obtenção do autógrafo, mas não em sua doação. Embora todos se mostrassem ávidos em obter autógrafos, tiveram que também oferecer o seu, como alternativa para o recebimento. Não demorará muito e o grupo será levado a perceber que a mensagem da técnica é ensinar que toda conquista pressupõe doação, e que sem a ajuda de nossa espontaneidade pouco pode ser obtido.

 


 

53- DIMENSÕES DA LIDERANÇA

Objetivo: Focalizar as responsabilidades e os problemas da liderança.

Material: Moedas ou cédulas que serão coletadas entre os membros do grupo.

Como Fazer:
1. Este exercício pode ser feito logo após o anterior, mas pode também ser adaptado a qualquer outro no qual é eleito um líder.
2. O coordenador pede que o grupo faça a eleição de um líder que deverá coletar a importância de R$ 2,00 de cada membro do grupo.
3. A seguir explicará que o dinheiro será redistribuído pelo líder, na base de um múltiplo critério.
4. O coordenador solicita a ajuda do grupo no sentido de sugerir os múltiplos critério para a redistribuição do dinheiro. Querendo, poderá formar subgrupos.
5. O líder eleito não tomará parte, mas poderá passar de grupo em grupo para observar.
6. O critério poderá incluir, por exemplo, os indivíduos mais votados, os que mais influenciarem na escolha do líder e outros.
7. Feitas às sugestões, caberá ao líder eleito fazer sua decisão, baseado ou não num dos critérios apontados.
8. Todo critério é válido, exceto o de redistribuir o dinheiro, dando a cada um a mesma importância.
9. O líder processará a redistribuição do dinheiro, explicando o critério que irá adotar, seguindo-se um debate em torno do exercício realizado.

 


 

52- OBJETIVOS INDIVIDUAIS X OBJETIVOS DO GRUPO

Material: Lápis e papel para os integrantes.

Como Fazer:
1. O coordenador pede aos integrantes que pensem nas atividades que gostariam de fazer nos próximos dias ou semanas (viagens, ir bem numa prova, atividades profissionais, familiares, religiosas, etc.).
2. Então, cada integrante deve iniciar um desenho que represente o seu desejo na folha de ofício.
3. Após apenas trinta segundos o coordenador pede para que todos parem e passem a folha para o vizinho da direita, e assim sucessivamente a cada trinta segundos até que as folhas voltem à origem.
4. Então cada integrante descreve o que gostaria de ter desenhado e o que realmente foi desenhado.

Conclusão:
- Importância de conhecermos bem nossos objetivos individuais e coletivos;
- Importância de sabermos expressar ao grupo nossos desejos e nossas dificuldades em alcançá-los;
- O interesse em sabermos quais os objetivos de cada participante do grupo e de que maneira podemos ajudá-los;
- A importância do trabalho em grupo para a resolução de problemas, etc..

 


 

51- A VIDA SE TECE DE SONHOS

1º Passo:
1. Motivação inicial para a dinâmica. Não se explica muito, por isso pode inibir ou diferenciar em demasia o trabalho.
2. A partir do conhecimento de cada pessoa presente e '' do que se ouve falar por aí '', elencam-se : substantivos, adjetivos e verbos... que tragam presentes a realidade na qual vivemos. este primeiro momento chamamos de ''Tempestade de Idéias''. Vale tudo o que for dito. Podem ser indicadas algumas palavras que sejam essenciais (estas podem, de repente, não aparecer neste primeiro momento ). Cabe ao facilitador da dinâmica ver quais são estas palavras, tendo o cuidado de não listar muitas.
3. As palavras podem ser escritas em papeletas. O colorido pode ser dado pelas canetas(de preferência pincel atômico para facilitar a visualização). As papeletas podem ser colocadas no chão ou em uma parede deixando então um certo espaço vazio entre elas.

2º Passo:
1. Vale a criatividade do facilitador da dinâmica para elaborar questões sobre o que foi elaborado pelo grupo.
2. - A tarefa agora é ver quais os conceitos que estão diretamente ligados. Palavras que poderiam ter um significado maior ou diferente se estivessem conectadas a outras . Para isso usa-se fios, linhas, tiras para ligar uma a outra bem finos, de qualquer material papel, lã, etc...
3. Pode-se perguntar quais as possibilidades de se tecer sonhos a partir desse emaranhado de palavras ? O que é possível tecer a partir dos conceitos do 1º passo ? Onde estão situados os jovens nessa teia conceitual-social ? Há espaço ? O que pode estar ligado a ele ?

3º Passo:
- Iluminar com uma música, mensagem ou texto bíblico . Que elementos novos aparecem e são importantes ? Colocar esses elementos (iluminadores) em destaque na teia conceitual.

4º Passo:
- Partindo da realidade concreta, propor aos jovens que sejam buscadas:

a) Que experiências concretas conhecemos que ajudam a reconstruir essa teia (projetos de trabalhos, ações populares, associações, ongs, ações possíveis e concretas).

b) Trazer testemunhos destas experiências ou pessoas que possam relatar o seu trabalho. A idéia é que o "tecer novos sonhos" não fique só no papel, mas passe para a ação concreta.

5º Passo:
1. A partir do que vimos e ouvimos que ações, como jovens protagonistas, vamos assumir (individualmente e em grupo)? É hora de assumir um compromisso de realidade no grupo.
2. Motivar o grupo a construir um símbolo destes momentos vivenciados na dinâmica. Este elemento é para ficar vivo na memória, o que as pessoas e o grupo assumiram concretamente.
3. Termina-se com um momento de oração.

 


  

 

 

 

DINÂMICAS INÍCIO

X Próxima>

 

DINÂMICAS DE VALORES


 

100- CONSTRUÇÃO DE UMA CIDADE

Objetivos: reflexão sobre a realidade.

Material: Fichas com nomes de profissões.

Desenvolvimento: Cada participante recebe uma ficha com o nome de uma profissão e deve encarna-la.

Por um instante analisar a importância daquela profissão. Depois da interiorização deve dizer. Vamos viajar porque aquela cidade fica distante (atitude de quem viaja no mar).

Depois dizer: o navio vai afundar só há um bote que pode salvar sete pessoas.

O grupo deverá decidir quais as profissões mais urgentes que devem ser salvas.

Analisar profundamente e iluminar com um texto bíblico.

Palavra de Deus: Mt 7,26-27 Sl 127

 


 

99- SENSAÇÕES DE VIDA OU MORTE

Objetivo: analisar a pratica e revisão de vida.

Material: duas velas uma nova e outra velha.

Desenvolvimento: grupo em círculo e ambiente escuro.

Eu..., tenho apenas cinco minutos de vida. Poderia ser feita em minha existência e deixar de fazer...(a vela gasta, acesa, vai passando de mão em mão). Apaga-se a vela gasta e acenda a nova. Ilumina-se o ambiente. A vela passa de mão em mão e cada um completa a frase: Eu..., tenho a vida inteira pela frente e o que eu posso fazer e desejo é ...

Analisar a dinâmica e os sentimentos.

Palavra de Deus: Mt 6,19-24 Sl 1.

 


 

98- VALORES

Objetivo: reconhecer os valores e qualidades.

Material: Cartões com valores escritos.

Desenvolvimentos: cada pessoa recebe um cartão com um valor que ela possua.

Deixar um momento para a reflexão pessoal.

Depois cada um vai dizer se considera ter mesmo este valor ou não. E se reconhece no grupo alguém que tem o mesmo valor.

Só no final da dinâmica, alguns guardam para si, outros souberam recomeçar este valor em outra pessoa, outros até duvidam o cartão com quem tem o mesmo valor.

Palavra de Deus: 1 Cor. 12,4-11 Lc 1, 46-55.

 


 

97- VALORES II

Objetivo: ressaltar o positivo do grupo.

Material: folhas, canetas e alfinetes.

Desenvolvimento: cada participante recebe uma folha em branco. Depois de refletirem um momento sobre suas qualidades, anotam na folha colocando o seu nome.

Em seguida prendem a folha com alfinete nas costas e andam pela sala, um lendo os valores dos outros e acrescentando valores que reconhecem no companheiro. Só no final todos retiram o papel e vão ler o que os colegas acrescentaram.

Palavra de Deus: Ef 4, 1-16 Sl 111

 


 

96- A MALETA

Objetivo: conscientização sobre a estrutura da sociedade que reforça a defesa dos interesses particulares, não estimulando o compromisso solidário.

Material: uma maleta chaveada, chave da maleta, dois lápis sem ponta, duas folhas de papel em branco, dois apontadores iguais.

Desenvolvimento: forma-se duas equipes.

A uma equipe entrega-se a maleta chaveada, dois lápis sem ponta e duas folhas de papel em branco dentro da maleta.

A outra equipe entrega-se a chave da maleta e dois apontadores iguais.

O coordenador pede que as duas equipes negociem entre si o material necessário para cumprimento da tarefa que é a seguinte: ambas deverão escrever Eu tenho Pão e Trabalho.

A equipe vencedora será a que escrever primeiro e entregar a frase para o coordenador.

A frase deve ser anotada no quadro ou em cartaz em letra grande e legível.

Palavra de Deus: 2 Cor 9, 6-9 Sl 146

 


 

95- CAMISETAS

Objetivo: Conhecimento mútuo e levantamento da realidade.

Material: Alfinetes ou fita adesiva, pincéis ou canetas, folhas de jornal e tesoura.

Desenvolvimento: Cada participante pega uma meia folha de jornal, rasga ou corta as pontas de cima no formato de camiseta.

Escreva na camiseta de jornal. O seu nome, que trabalho faz. Onde trabalha, se gosta ou não do trabalho. Pode dar as seguintes orientações: escreva ou desenhe algo que caracterize sua vida de trabalhador.

Prega-se a camiseta no corpo e circula pela sala para cada um ler o que outro escreveu ou desenhou.

 


 

94- ÁRVORE DA VIDA E ÁRVORE DA MORTE

Objetivo: Refletir sobre os sinais de vida e morte no bairro, na comunidade, na família, no grupo de jovens.

Material: um galho de árvore seco, um galho de árvore verde, caneta ou pincel e pedaços de papel.

Desenvolvimento: em pequenos grupos descobrir os sinais de vida e morte que existem no bairro, na família, no grupo de jovens... Depois, diante da árvore seca e verde vão explicando para o grupo o que escreveram e penduraram na árvore.

No intervalo das colocações pode-se cantar algum refrão.

Iluminar com a palavra de Deus e em grupo refletir:

Iluminados pela prática de Jesus, o que fazer para gerar mais sinais de vida e enfrentar as situações de morte de nosso bairro etc.

Fazer a leitura de João 15,1-8. Depois cada participante toma um sinal de morte da árvore e faz uma prece de perdão e queima, em seguida cada um pega um sinal de vida e leva como lembrança e desafio.

Palavra de Deus: Jo. 15, 1-8. Sl 1.

 


 

93- ABRE O OLHO

Participantes: 2 pessoas.

Tempo estimado: 20 minutos.

Material: Dois panos para fechar os olhos e dois chinelos ou porretes feitos com jornais enrolados em forma de cassetete.

Descrição: Dois voluntários devem ter os rostos cobertos e devem receber um chinelo ou porrete. Depois devem iniciar uma briga de cegos, para ver quem acerta mais o outro no escuro. O restante do grupo apenas assiste. Assim que inicia a "briga", o coordenador faz sinal para o grupo não dizer nada e desamarra a venda dos olhos de um dos voluntários e deixa a briga continuar. Depois de tempo suficiente para que os resultados das duas situações sejam bem observados, o coordenador retira a venda do outro voluntário e encerra a experiência.

Conclusão: Abre-se um debate sobre o que se presenciou no contexto da sociedade atual. A reação dos participantes pode ser muito variada. Por isso, é conveniente refletir algumas posturas como: indiferença x indignação; aplaudir o agressor x posicionar-se para defender o indefeso; lavar as mãos x envolver-se e solidarizar-se com o oprimido, etc. Alguns questionamentos podem ajudar, primeiro perguntar aos voluntários como se sentiram e o por quê. Depois dar a palavra aos demais participantes. Qual foi a postura do grupo? Para quem torceram? O que isso tem a ver com nossa realidade? Quais as cegueiras que enfrentamos hoje? O que significa ter os olhos vendados? Quem estabelece as regras do jogo da vida social, política e econômica hoje? Como podemos contribuir para tirar as vendas dos olhos daqueles que não enxergam?

Palavra de Deus: Mc 10, 46-52 Lc 24, 13-34.

 


 

92- ARTISTA

Participantes: Indefinido.

Tempo Estimado: 10 minutos.

Material: Lápis e papel.

Descrição: O dirigente pede para os participantes fecharem os olhos. Peça a cada participante que desenhe com os olhos fechados uma:

- Casa

- Nessa casa coloque janelas e portas.

- Ao lado da casa desenhe uma arvore.

- Desenhe um jardim cercando a casa, sol, nuvens, aves voando.

- Uma pessoa com olhos, nariz e boca.

- Por fim peça para escreverem a frase a baixo:

- SEM A LUZ DE DEUS PAI, DEUS FILHO, DEUS ESPÍRITO SANTO, TUDO FICA FORA DO LUGAR.

Peça para abrirem os olhos e fazer uma exposição dos desenhos passando de um por um.

Comentário: Sem a luz e a presença do Pai, toda obra sai imperfeita. Deus é única luz. Sem ela só há trevas.

 


 

91- COMPRIMIDOS PARA A FÉ

Participantes: Indefinido.

Tempo Estimado: 25 minutos.

Material: Três copos com água. Três comprimidos efervescentes. (aqueles com envelope tipo sonrisal)

Descrição:

1. Colocar três copos com água sobre a mesa.

2. Pegar três comprimidos efervescentes, ainda dentro da embalagem.

3. Pedir para prestarem atenção e colocar o primeiro comprimido com a embalagem ao lado do primeiro copo com água.

4. Colocar o segundo comprimido dentro do segundo copo, mas com a embalagem.

5. Por fim, retirar o terceiro comprimido da embalagem e colocá-lo dentro do terceiro copo com água.

6. Pedir que os participantes digam o que observaram.

Conclusão: No primeiro copo é aquela pessoa que não aceita a religião, fica de fora de tudo, no segundo é aquele que até aceita, participa, porém não se abre fica fechado as verdades da fé e por último, o terceiro copo, é aquele que participa, se abre, se mistura, tem o coração aberto a Deus, enfim é uma pessoa de fé.

 


 

90- DIFICULDADE

Participantes: 30 pessoas

Tempo: 1 hora

Descrição: o coordenador explica os objetivos do exercício. A seguir distribuirá uma cópia do "abrigo subterrâneo" a todos os participantes, para que façam uma decisão individual, escolhendo as seis pessoas de sua preferência. Organizar, a seguir, subgrupos de 5 pessoas. Para realizar a decisão grupal, procurando-se alcançar um consenso. Forma-se novamente o grupo maior, para que cada subgrupo possa relatar o resultado da decisão grupal. Segue-se um debate sobre a experiência vivida.

Abrigo subterrâneo

Imaginem que nossa cidade está sob ameaça de um bombardeio. Aproxima-se um homem e lhes solicita uma decisão imediata. Existe um abrigo subterrâneo que só pode acomodar seis pessoas. Há doze pessoas interessadas a entrar no abrigo. Faça sua escolha, destacando seis somente.

Um violinista, com 40 anos de idade, narcótico viciado:

Um advogado, com 25 anos de idade;

A mulher do advogado, com 24 anos de idade, que acaba de sair do manicômio. Ambos preferem ou ficar juntos no abrigo, ou fora dele;

Um sacerdote, com a idade de setenta e cinco anos;

Uma prostituta, com 34 anos de idade;

Um ateu, com 20 anos de idade, autor de vários assassinatos;

Uma universitária que fez voto de castidade;

Um físico, com 28 anos de idade, que só aceita entrar no abrigo se puder levar consigo sua arma;

Um declamador fanático, com 21 anos de idade;

Uma menina com 12 anos e baixo QI;

Um homossexual, com 47 anos de idade;

Um deficiente mental, com 32 anos de idade, que sofre de ataques epilépticos.

 


 

89- DRAMATIZAÇÃO

Participantes: 30 pessoas.

Tempo: 30 minutos.

Descrição:O coordenador apresenta o assunto da discussão;

Depois de decorridos dez minutos, o coordenador orienta os participantes para que, nos próximos dez a quinze minutos, cada um procure identificar-se com o colega da direita, esforçando-se por imitá-lo na discussão;

Cada participante tentará agir exatamente como o seu colega da direita, imitando seu comportamento no grupo;

É da máxima importância que cada qual consiga identificar-se com seu colega;

O mesmo exercício poderá ser feito, deixando liberdade para que cada participante faça a escolha do colega a ser imitado, cabendo aos outros reconhecê-lo.

 


 

88- EVANGELHO EM PEDAÇOS

Participantes: 10 a 15 pessoas

Tempo Estimado: 15 minutos

Material: Papéis com pequenos trechos da Bíblia (partes de passagens) com indicação do livro, capítulo e versículos.

Descrição: Cada integrante recebe um trecho da Bíblia e procura compreendê-lo, entender qual a mensagem da passagem Bíblica. Como você pode trazer essa mensagem que você refletiu para o seu dia-a-dia. Para melhorar a compreensão do trecho, deve consultar a passagem completa na Bíblia. Em seguida, os integrantes devem ler o seu trecho e comentá-lo para o grupo. Ao final, é aberto o debato sobre os trechos selecionados e as mensagens por eles transmitidas.

 


 

87- EXERCÍCIO DA QUALIDADE

Participantes: 30 pessoas

Tempo: 45 minutos

Material: lápis e papel

Descrição: o coordenador inicia dizendo que na vida as pessoas observam não as qualidades, mas sim os defeitos dos outros. Nesse instante cada qual terá a oportunidade de realçar uma qualidade do colega.

1. O coordenador distribuirá uma papeleta para todos os participantes. Cada qual deverá escrever nela a qualidade que no entender caracteriza seu colega da direita;

2. A papeleta deverá ser completamente anônima, sem nenhuma identificação. Para isso não deve constar nem o nome da pessoa da direita, nem vir assinada;

3. A seguir o animador solicita que todos dobrem a papeleta para ser recolhida, embaralhada e redistribuída;

4. Feita a redistribuição começando pela direita do coordenador, um a um lerá em voz alta a qualidade que consta na papeleta, procurando entre os membros do grupo a pessoa que, no entender do leitor, é caracterizada com esta qualidade. Só poderá escolher uma pessoa entre os participantes.

5. Ao caracterizar a pessoa, deverá dizer porque tal qualidade a caracteriza;

6. Pode acontecer que a mesma pessoa do grupo seja apontada mais de uma vez como portadora de qualidades, porém, no final cada qual dirá em público a qualidade que escreveu para a pessoa da direita;

7. Ao término do exercício, o animador pede aos participantes depoimento sobre o mesmo.

 


 

86- GUIA DE CEGO

Participantes: Indefinido sendo Nº pares de pessoas.

Tempo Estimado: 25 minutos.

Material: Alguns vendas ou lençóis, e uma área com obstáculos, de preferência em campo aberto.

Descrição: O coordenador venda os olhos de todas, caso não tenha vendas o coordenador devera pedir a todos que fechem os olhos. Os cegos devem caminhar desviando-se dos obstáculos durante determinado intervalo de tempo. Após este tempo deve-se realizar alguns questionamentos para os mesmos, tais como:

Como vocês se sentiram sem poder enxergar?

Tiveram medo? Por quê? De quê?

Que acham da sorte dos cegos?

 

Em seguida, a metade dos participantes deveram abrir os olhos para servir como guia, que conduzirá o cego por onde quiser. Depois de algum tempo podem ser feito tudo novamente onde os guias iram vendar os olhos e os cegos serão os guias. Após este tempo deve-se realizados os seguintes questionamentos:

Como vocês se sentiram nas mãos dos guias?

Tiveram confiança ou desconfiança? Por quê?

É preferível sozinho ou com um guia? Por quê?

 

Por último, dispõe-se dois voluntários de cego, sendo que um guiará o outro. Ao final, pode-se realizar os mesmos questionamentos do passo anterior. Dentre os questionamentos finais, a todos, pode-se citar:

O que a dinâmica teve de parecido com a vida de cada um?

Além da cegueira física, vocês conhecem outros tipos de cegueira?

Quais? (ira, ignorância, inveja, apatia, soberba, etc.)

Os homens tem necessidade de guias? Quem são os outros guias? (Deus, Jesus, Maria, família, educadores, amigos, etc.)

Costumamos confiar nestes guias? O que acontece com quem não aceita o serviço de um guia?

Qual a pior cegueira: a física ou a de espírito? Por quê?

 

O Evangelho relata várias curas de cegos (Mt 9,27-32;Jo 9,1-39). Qual a semelhança que se pode encontrar, por exemplo, entre o relato de São Lucas e a sociedade moderna? Qual a semelhança entre a cura da vista e a missão da igreja de conscientização?

 


 

85- JUVENTUDE E COMUNICAÇÃO

Desenvolvimento: distribuir aos participantes papel e convidá-los a fazer um desenho de um homem e uma mulher.

Anotar na figura:

Diante dos olhos: as coisas que viu e mais o impressionaram.

Diante da boca: 3 expressões (palavras, atitudes) dos quais se arrependeu ao longo da sua vida.

Diante da cabeça: 3 idéias das quais não abre mão.

Diante do coração: 3 grandes amores.

Diante das mãos: ações inesquecíveis que realizou.

Diante dos pés: piores enroscadas em que se meteu.

Comentário:

Foi fácil ou difícil esta comunicação? Porque?

Este exercício é uma ajuda? Em que sentido?

Em qual anotação sentiu mais dificuldade? Por que?

Este exercício pode favorecer o diálogo entre as pessoas e o conhecimento de si mesmo? Por que?

Iluminação bíblica: Mc 7, 32-37.

 


 

84- LÍDER DEMOCRÁTICO

Participantes: 30 pessoas

Tempo: 45 minutos

Material: caneta; uma cópia da relação de definições e das qualidades;

Descrição: o coordenador inicia falando sobre os quatro tipos de lideres, procurando enfatizar as características de cada um

1. Formando subgrupos demonstrará com ênfase, primeiro um líder autoritário, depois mudando o subgrupo demonstra o líder paternalista, com novos voluntário demonstra o líder anárquico e por último demonstra um líder democrático.

2. Após apresentar sem informar qual tipo de líder é, pedir ao grupo para defini-los e nomeai-los um a um, explicando depois um a um.

3. Após a nomenclatura distribui-se as qualidades do líder democrático, para cada membro, e discute-se sobre cada um.

 

Definições:

1. Sabe o que fazer, sem perder a tranqüilidade. Todos podem confiar nele em qualquer emergência.

2. Ninguém sente-se marginalizado ou rejeitado por ele. Ao contrário, sabe agir de tal forma que cada um se sente importante e necessário no grupo.

3. Interessar-se pelo bem do grupo. Não usa o grupo para interesses pessoais.

4. Sempre pronto para atender.

5. Mantém calmo nos debates, não permitindo abandono do dever.

6. Distingue bem a diferença entre o falso e o verdadeiro, entre o profundo e o superficial, entre o importante e o acessório.

7. Facilita a interação do grupo. Procura que o grupo funcione harmoniosamente, sem dominação.

8. Pensa que o bem sempre acaba vencendo o mal. Jamais desanima diante da opinião daqueles que só vêem perigo, sombra e fracassos.

9. Sabe prever, evita a improvisação. Pensa até nos minores detalhes.

10. Acredita na possibilidade de que o grupo saiba encontrar por si mesmo as soluções, sem recorrer sempre à ajuda dos outros.

11. Dá oportunidade para que os outros se promovam e se realizem. Pessoalmente, proporciona todas as condições para que o grupo funcione bem.

12. Faz agir. Toma a sério o que deve ser feito. Obtém resultados.

13. É agradável. Cuida de sua aparência pessoal. Sabe conversar com todos.

14. Diz o que pensa. Suas ações correspondem com suas palavras.

15. Enfrenta as dificuldades. Não foge e nem descarrega o risco nos outros.

16. Busca a verdade com o grupo, e não passa por cima do grupo.

 

Qualidades:

01. Seguro

02. Acolhedor

03. Desinteressado

04. Disponível

05. Firme e suave

06. Juízo maduro

07. Catalisador

08. Otimista

09. Previsor

10. Confiança nos outros

11. Dá apoio

12. Eficaz

13. Sociável

14. Sincero

15. Corajoso

16. Democrático

 


 

83- MAÇÃ

Material: papel e caneta para cada um

Descrição: Primeiro se lê o texto base do evangelho: a cura do paralítico que é levado pelos seus amigos. (Lc 5,17-26: Mc 2,1-12; Mt 9,1-8). Assim coordenador distribui a folha e caneta para todos, e pede para que cada um desenhe uma maçã em sua folha. E na ponta de cada braço cada um deve escrever o nome de um amigo que nos levaria a Jesus. Depois pede-se para desenhar outra maçã e no meio dela colocar o nome de quatro amigos que levaríamos para Jesus.

Plenário:

Assumimos nossa condição de amigo de levar nossos amigos até Jesus?

Existem quatro amigos verdadeiros que se tenham comprometido a suportar-me sempre?

Conto incondicionalmente com quatro pessoas para as quais eu sou mais importante de que qualquer coisa?

Tenho quatro pessoas que me levantam, se caio, e corrigem, se erro, que me animam quando desanimo?

Tenho quatro confidentes, aos quais posso compartilhar minhas lutas, êxitos, fracassos e tentações?

Existem quatro pessoas com quem eu não divido um trabalho e sim uma vida?

Posso contar com quatro amigos verdadeiros, que não me abandonariam nos momentos difíceis, pois não me amam pelo que faço, mas, pelo que sou?

Sou incondicional de quatro pessoas?

Há quatro pessoas que podem tocar na porta da minha casa a qualquer hora?

Há quatro pessoas que, em dificuldades econômicas, recorreriam a mim?

Há quatro pessoas que sabem serem mais importantes para mim, que meu trabalho, descanso ou planos?

 

No trecho do evangelho observamos algumas coisas como?

Lugar onde uns necessitam ajuda e outros prestam o serviço necessário.

O ambiente de amor, onde os amigos carregam o mais necessitado que não pode caminhar por si mesmo.

Os amigos se comprometem a ir juntos a Jesus, conduzindo o enfermo para que seja curado por ele.

Deixar-se servir pelos irmãos.

Uma vez curado, carregar o peso da responsabilidade.

 


 

82- PALAVRA QUE TRANSFORMA

Material: uma bolinha de isopor, um giz, um vidrinho de remédio vazio, uma esponja e uma vasilha com água.

Desenvolvimento: Primeiro se explica que a água é a palavra de Deus e que o objeto somos nós, depois se coloca a água na vasilha, e alguém mergulha o isopor, após ver o que ocorre com o isopor, mergulhar o giz, depois a vidro de remédio e por último a esponja.

Então refletimos:

Como a Palavra de Deus age na minha vida?

Eu estou agindo como o isopor que não absorve nada e também não afunda ou aprofunda?

Ou estou agindo como o giz que guarda a água para si sem partilhar com ninguém?

Ou ainda agimos como o vidrinho que tinha água só para passar para os outros, mas sem guardar nada para si mesmo?

Ou agimos como a esponja absorvendo bem a água e mesmo espremendo continuamos com água?

 

Iluminação Bíblica: Is 40,8; Mt 7,24; 2Tm 3,16.

 


81- PESSOAS BALÕES

Participantes: Indefinido.

Tempo Estimado: 15 minutos.

Material: Um balão cheio e um alfinete.

Descrição: O coordenador deve explicar aos participantes por que certas pessoas em determinados momentos de sua vida, se parecem com os balões:

 Alguns estão aparentemente cheios de vida, mas por dentro nada mais têm do que ar;

 Outros parecem ter opinião própria, mas se deixam lavar pela mais suave brisa;

Por fim, alguns vivem como se fossem balões cheios, prestes a explodir; vasta que alguém os provoque com alguma ofensa para que (neste momento estoura-se um balão com um alfinete) "estourem".

Pedir que todos dêem sua opinião e falem sobre suas dificuldades em superar críticas e ofensas.

 


 

80- PIZZA

Participantes: 7 a 15 pessoas

Tempo Estimado: 30 minutos

Material: Lápis e papel para os integrantes.

Descrição: O coordenador propõe temas a serem debatidos pelo grupo. Cada integrante é motivado para que defina qual a importância dos diferentes temas para si mesmo. Dentre os temas propostos pode-se ter temas como: drogas, sexo, namoro, política, amizade, espiritualidade, liturgia, família, educação, saúde, segurança, esportes, etc. Os temas devem ser identificados por um número ou uma letra (de preferência a primeira letra do tema). Em seguida, cada integrante deve desenhar um círculo e dividi-lo de acordo com a proporção de importância que tem para com cada tema. As divisões devem ser identificadas pelos números ou letras definidos anteriormente para os temas. Temas se nenhuma importância para o integrante podem ser simplesmente desconsiderados pelo mesmo. Então, cada integrante apresenta seu desenho ao grupo comentando suas opções. Em contrapartida, o grupo pode opinar sobre estas opções e se as mesmas correspondem ao que o grupo esperava do integrante.

 


 

79- PRESENTE DA ALEGRIA

Participantes: 3 a 10 pessoas

Tempo: 5 minutos por participante;

Material: lápis e papel;

Descrição: O coordenador forma subgrupos e fornece papel para cada participante;

A seguir, o coordenador fará uma exposição, como segue: "muitas vezes apreciamos mais um presente pequeno do que um grande. Muitas vezes ficamos preocupados por não sermos capazes de realizar coisas grandes e negligenciamos de fazer coisas menores, embora de grande significado. Na experiência que segue, seremos capazes de dar um pequeno presente de alegria para cada membro do grupo";

Prosseguindo, o coordenador convida os membros dos subgrupos para que escrevam uma mensagem para cada membro do subgrupo. A mensagem visa provocar em cada pessoa sentimentos positivos em relação a si mesmo;

O coordenador apresenta sugestões, procurando induzir a todos a mensagem para cada membro do subgrupo, mesmo para aquelas pessoas pelas quais não sintam grande simpatia.

Na mensagem dirá:

1. Procure ser específico, dizendo, por exemplo: "gosto do seu modo de rir toda vez que você se dirige a uma pessoa", em vez de: "eu gosto de sua atitude", que é mais geral;

2. Procure escrever uma mensagem especial que se enquadre bem na pessoa, em vez de um comentário que se aplique a várias pessoas;

3. Inclua todos, embora não conheça suficientemente bem. Procure algo de positivo em todos;

4. Procure dizer a cada um o que observou dentro do grupo, seus pontos altos, seus sucessos, e faça a colocação sempre na primeira pessoa, assim: "eu gosto" ou "eu sinto";

5. Diga ao outro o que encontra nele que faz você ser mais feliz;

 

Os participantes poderão, caso queiram, assinar a mensagem;

Escritas às mensagens, serão elas dobradas e colocadas numa caixa para ser recolhidas, a seguir, com os nomes dos endereçados no lado de fora.

 


 

78- PRESENTE DE AMIGO

Participantes: 10 a 30 pessoas

Tempo Estimado: 30 minutos

Material: Lápis e papel para os integrantes

Descrição: O coordenador divide o grupo em subgrupos de quatro a seis integrantes e, em seguida, expõe o seguinte: "Muitas vezes apreciamos mais um presente pequeno do que um grande. Muitas vezes ficamos preocupados por não sermos capazes de realizar coisas grandes e negligenciamos de fazer coisas menores, embora de grande significado. Na experiência que segue, seremos capazes de dar um pequeno presente de alegria para alguns integrantes do grupo".Prosseguindo, o coordenador convida os integrantes para que escrevam mensagens para todos os integrantes de seu subgrupo. As mensagens devem ser da seguinte forma:

a) Provocar sentimentos positivos no destinatário com relação a si mesmo;

b) Ser mais específicas, descrevendo detalhes próprios da pessoa ao invés de características muito genéricas;

c) Indicar os pontos positivos da pessoa dentro do contexto do grupo;

d) Ser na primeira pessoa;

e) Ser sinceras;

f) Podem ser ou não assinadas, de acordo com a vontade do remetente.

As mensagens são dobradas e o nome do destinatário é colocado do lado de fora. Então elas são recolhidas e entregues aos destinatários. Depois que todos tiverem lido as mensagens, segue-se à conclusão da dinâmica com um debate sobre as reações dos integrantes.

 


 

77- TEMORES E ESPERANÇAS

Participantes: 25 - 30 pessoas

Tempo: 30 minutos

Material: Uma folha em branco e caneta, cartolina ou papelógrafo.

Descrição: O coordenador começa falando que todo mundo tem medos e esperanças sobre qualquer coisa, e se tratando sobre um grupo de jovens isso também ocorre, e essa dinâmica serve para ajudar a expressar esses medos.

A dinâmica segue assim:

Formação de subgrupos de 4 a 7 pessoas.

Distribuição de uma folha em branco e uma caneta para cada subgrupo, seria bom que cada subgrupo tivesse um secretário para fazer anotações sobre o que for falado.

Em seguida cada subgrupo devera expressar seus temores e esperanças com relação ao trabalho que será feito.

Após cada subgrupo deverá expor suas conclusões ao coordenador que anotará na cartolina ou no papelógrafo e demonstrará que não são muito diferentes dos demais.

 


 

76- TESTE DE RESISTÊNCIA

Participantes: Indefinido.

Tamanho: 30 pessoas

Tempo Estimado: 40 minutos

Descrição: este exercício é muito válido, sendo aplicado depois que o grupo já atingiu um determinado grau de solidariedade e conhecimento mútuo, e sendo por todos aceito. Para sua realização:

Dois ou três participantes, voluntários ou escolhidos pelo grupo, um de cada vez implacavelmente vai a passarela em frente de cada participante e diz-lhe tudo o que lhe parece saber, os aspectos positivos, negativos e reticências;

Havendo tempo e interesse, é ótimo que todos o façam, constituindo, assim, tantas "fotos" de cada indivíduo, quantos forem os participantes;

Este exercício permite, entre outras, a seguinte variação: o coordenador poderá pedir que cada participante aponte os aspectos positivos, negativos e reticências do seu colega sentado à direita.

 


 

 

 

 

DINÂMICAS INÍCIO

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DINÂMICAS DE VALORES


 

104- MANCHA OU PONTO

Objetivo: oração, pedido de perdão, preces, revisão de vida...

Material: uma folha branca com um ponto escuro ou mancha, bem no centro da mesa.

Desenvolvimento: mostrar ao grupo a folha com o ponto ou mancha no centro.

Depois de um minuto de observação silenciosa, pedir que se expressem descrevendo o que viram.

Provavelmente a maioria se deterá no ponto escuro.

Pedir, então, que tirem conclusões práticas.

Exemplo: em geral, nos apresentamos nos aspectos negativos dos acontecimentos, das pessoas, esquecendo-nos do seu lado luminoso que, quase sempre, é maior.

Palavra de Deus: 1 Cor 3,1-4 Sl 51

 


 

103- IDENTIFICAÇÃO PESSOAL COM A NATUREZA

Objetivos: Auto conhecimento e preces
Material: Símbolos da natureza, papel e caneta.
Desenvolvimento:
1. Contemplação da natureza. Cada um procura um elemento na natureza que mais lhe chama a atenção e reflete: Porque o escolhi? O que ele me diz?
2. Formação de pequenos grupos para partilha.
3. Cada pequeno grupo se junta com o outro e faz uma nova partilha. O grupo escolhe um como símbolo e formula uma prece.
4. Um representante de cada grupo apresenta o símbolo ao grupo, fazendo uma prece.
Palavra de Deus: Gn 1,1-25

 


 

102- QUEM SOU EU ???

Objetivo: Conhecimento Pessoal
Material: papel e caneta
Desenvolvimento:
1. Refletir individualmente:
- A vida merece ser vivida?
- Somente a vivem os que lutam, os que querem ser alguém?
2. Escrever numa folha
- Quem sou eu? (enumerar seus valores, qualidades e defeitos).
- O que eu quero ser? (escrever o que quer com a vida, os seus objetivos e ilusões).
- Como atuo para chegar no que quero?
3. Terminada a reflexão pessoal, formar grupos para partilhar.
4. Avaliação:
- Como cada um se sentiu ao se comunicar?
- E depois da dinâmica?
Palavra de Deus: Gn 1,26-31  Sl 139

 


 

101- ESPELHO

Objetivo: Partilha dos sentimentos.

Desenvolvimento: O ambiente deve ser silencioso.

Cada um deve pensar em alguém que lhe seja muito importante, aquém gostaria da atenção em todos os momentos, alguém que se ama de verdade, que merece todo cuidado.

Entrar em contato com essa pessoa e pensar os motivos eu os tornam tão amada.

(Deixar tempo para interiorização).

Agora cada um vai encontrar a pessoa que lhe tem um grande significado.

Cada um em silêncio profundo se dirige até a caixa, olha a tampa e volta em silêncio para seu lugar. Depois se faz a partilha dos próprios sentimentos, das reflexões e conclusões de cada um.

Palavra de Deus: Lc 12.1-3  Sl 131

 


 

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ESTOU À PORTA

 

"Eis que estou à porta e bato.
 Se alguém ouvir minha voz e abrir a porta,
 entrarei em sua casa e cearei com ele."
(Ap 3,19)


Objetivo e sentido
Trata-se aqui de criar momento de oração pessoal. Para tanto, seria importante prever cópia do texto abaixo – Estou à porta - para todos os participantes. Além disso determi­nar tempo favorável e prolongado para oração retirada, cal­ma e profunda.

 

Primeiro passo: encaminhar
1. Providenciar para os participantes cópia do texto Es­tou à porta.
2. Motivar o momento de oração pessoal.
3. Prever tempo para a oração pessoal.

 

Segundo passo: partilha
1. Após a oração pessoal, criar momento de partilha em duplas, trios ou pequenos grupos.
2. Terminar com oração, todos juntos: cantos, preces, orações...

 

ESTOU A PORTA
Estas palavras não pertencem ao texto dos nossos quatro Evangelhos, mas, fazem parte do Apocalipse, pertencem ao evan­gelho eterno que reúne todas as mensagens que Deus dirige aos homens. Não conduzem a episódio histórico determinado. Expri­mem experiência que pode ser de ontem, de hoje ou de amanhã, apelo que, sem cessar, ressoa em meu coração, em meus ouvidos e em minha vida diária.


"Eu estou à porta..." Eu o vi chegar. Ele andava rapidamen­te. Sabia, ou melhor, sentia que se dirigia à minha casa, e me retirei, apressado, da janela, para que não me percebesse. Porque não estava seguro de lhe abrir a porta. Suas visitas provocaram em mim impressão contraditória. Nós nos conhecemos há muito tempo. Houve uma época em que éramos íntimos. Depois, nossos encontros se espaçaram. De um lado, sentia-me honrado e feliz de tê-Io em minha casa. De outro lado, eu me sentia mal.


Ele provo­cava em mim questões pessoais, inesperadas, que agiam como quei­maduras em meu íntimo. Eu tratava de levar o assunto para o domínio das idéias e das doutrinas, mas ele voltava sempre para as coisas íntimas, as coisas do coração sobre as quais eu temia falar. Muitas vezes ele veio e eu, ao invés de abrir, me escondi, não sem remorso e vergonha.


Agora, ele vem à minha porta. Não à porta principal de mi­nha casa, mas a uma porta lateral, menor. No começo de nossa intimidade, quando eu não tinha segredos para ele, havia lhe pe­dido que viesse sempre por essa porta, deixando a grande porta da frente para os estranhos e as visitas de cerimônia. Depois, co­mecei a sentir mal-estar por ter-lhe oferecido essa porta. Entran­do por ela, atravessava os cômodos mais familiares de minha casa nem sempre arrumados. Parecia interessar-se por minha sala de jantar, minha cozinha, meu quarto. Temia que descobrisse certas coisas que não eram o que deviam ser. Eu pretextava ocupações urgentes.
Para cortar de vez, condenei a porta lateral e comecei a fazê­10 entrar pela porta da frente. O tratamento que passei a lhe dar fez com que suas visitas se tornassem frias, formais e cada vez mais raras. Eis que ele chega hoje à porta lateral. Está fechada. Depois que foi condenada, vegetação selvagem começou a cobri­Ia. A fechadura ficou toda enferrujada. Ele pára diante de "sua" porta e olha para ela.
Será que vai tocar, mostrando que deseja refazer as relações íntimas de outrora? Toca. Será que abro? Nada está pronto para recebê-lo. Tudo se encontra em completa desordem. E onde está a chave dessa porta? Ele bate ainda. Observo de longe, toca suave­mente, lentamente. Noto que seu olhar se dirige diretamente para a porta. Sua expressão é grave, atenta, mas não impaciente. Pa­rece concentrar-se, não sobre a porta e a resposta que lhe darei, mas sobre a graça que o Pai pode inspirar.


Ele continua tocando. "Estou à porta e bato." O verbo está no presente. Trata-se de ação repetida continuamente. Que fa­zer? Não posso viver sem sua presença, e não posso suportar sua presença. Se abro, apresentar-me-á questionamentos? Tentarei desculpar-me? Só posso abrir, se me decido a entregar-me a ele, sem condições... Então não haverá problemas... Dirijo-me à por­ta. Abro-a com dificuldade, por causa das plantas parasitas que aí cresceram.


"Senhor, entra! Tu sabes..." Eu ia dizer: "Tu sabes, Senhor, que, apesar de tudo, te amo!" Mas não ouso continuar a frase, e um soluço me impede a voz. Ele me olha com sorriso calmo e diz: "Eu sei... cearei com você". Assusto-me: "Senhor, eu não preparei a ceia; não tenho nada do necessário". Respondeu: "Sou eu que o convido. Eu quero, em tua casa, celebrar a Ceia".

 

AS MARAVILHAS DO SENHOR
Sentido e objetivo
Trata-se aqui de salmo que pode ser usado em diferen­tes momentos de sua vida.
       Pode ser rezado no início de encontro, oração conjunta ou individualmente.
       Prever, se possível, cópia do texto abaixo para todos.
       Depois de rezado em grupo, repetir alguns versículos mais marcantes.
       Favorecer cantos, preces...

 

PUBLICAI AS MARAVILHAS DO SENHOR
"Publica i em toda a terra.
Publicai as maravilhas do Senhor."


(Salmo 30)

Ó justos, alegrai-vos no Senhor!
Aos retos fica bem glorificá-Io.
Dai graças ao Senhor ao som da harpa, na lira de dez cordas celebrai-o.
Cantai para o Senhor um canto novo, com. arte sustentai a louvação.
Pois reta é a palavra do Senhor, e tudo o que ele faz merece fé.
Deus ama o direito e a justiça, transborda em toda a terra sua graça.


A palavra do Senhor criou os céus,e o sopro de seus lábios, as estrelas.
Como num odre, junta as águas do oceano, e mantém no seu limite as grandes águas.


Adore o Senhor a terra inteira, e o respeitem os que habitam o universo.
Ele falou e toda a terra foi criada, ele ordenou e as coisas todas existiram.
O Senhor desfaz os planos das nações e os projetos que os povos se propõem.
Mas os desígnios do Senhor são para sempre,
e os pensamentos que ele traz no coração de geração em geração perdurarão.
Feliz o povo cujo Deus é o Senhor, e a nação que escolheu por sua herança.
Dos altos céus o Senhor olha e observa; ele se inclina para olhar todos os homens.

 

Ele contempla do lugar onde reside e vê a todos os que habitam sobre a terra.
Ele formou o coração de cada um e por todos os seus atos se interessa.
Um rei não vence pela força do exército, nem o guerreiro escapará por seu vigor.
Não são cavalos que garantem a vitória; por sua força ninguém pode se salvar.
Mas o Senhor pousa sobre os quê o temem, e que confiam esperando em seu amor.
Para da morte libertar suas vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria.
No Senhor nós esperamos confiantes, porque ele é nosso auxílio e proteção!
por isso o nosso coração se alegra nele, seu santo nome é nossa única esperança.
Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça,da mesma forma que em vós nós esperamos!
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Publicai em toda a terra. Publicai as maravilhas do Senhor.

 

AS MARAVILHAS DO SENHOR
Sentido e objetivo
Trata-se aqui de salmo que pode ser usado em diferen­tes momentos de sua vida.
       Pode ser rezado no início de encontro, oração conjunta ou individualmente.
       Prever, se possível, cópia do texto abaixo para todos.
       Depois de rezado em grupo, repetir alguns versículos mais marcantes.
       Favorecer cantos, preces...

 

PUBLICAI AS MARAVILHAS DO SENHOR
"Publica i em toda a terra.
Publicai as maravilhas do Senhor."


(Salmo 30)

Ó justos, alegrai-vos no Senhor!
Aos retos fica bem glorificá-Io.
Dai graças ao Senhor ao som da harpa, na lira de dez cordas celebrai-o.
Cantai para o Senhor um canto novo, com. arte sustentai a louvação.
Pois reta é a palavra do Senhor, e tudo o que ele faz merece fé.
Deus ama o direito e a justiça, transborda em toda a terra sua graça.


A palavra do Senhor criou os céus,e o sopro de seus lábios, as estrelas.
Como num odre, junta as águas do oceano, e mantém no seu limite as grandes águas.


Adore o Senhor a terra inteira, e o respeitem os que habitam o universo.
Ele falou e toda a terra foi criada, ele ordenou e as coisas todas existiram.
O Senhor desfaz os planos das nações e os projetos que os povos se propõem.
Mas os desígnios do Senhor são para sempre,
e os pensamentos que ele traz no coração de geração em geração perdurarão.
Feliz o povo cujo Deus é o Senhor, e a nação que escolheu por sua herança.
Dos altos céus o Senhor olha e observa; ele se inclina para olhar todos os homens.

 

Ele contempla do lugar onde reside e vê a todos os que habitam sobre a terra.
Ele formou o coração de cada um e por todos os seus atos se interessa.
Um rei não vence pela força do exército, nem o guerreiro escapará por seu vigor.
Não são cavalos que garantem a vitória; por sua força ninguém pode se salvar.
Mas o Senhor pousa sobre os quê o temem, e que confiam esperando em seu amor.
Para da morte libertar suas vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria.
No Senhor nós esperamos confiantes, porque ele é nosso auxílio e proteção!
por isso o nosso coração se alegra nele, seu santo nome é nossa única esperança.
Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça,da mesma forma que em vós nós esperamos!
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Publicai em toda a terra. Publicai as maravilhas do Senhor.

 

DEIXE-SE ACHAR POR DEUS

 

"Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça e o resto vos será dado por acréscimo." (Mt 6,33)

Objetivo e sentido

O texto de Zaqueu nos quer ajudar a criar momento importante com o Senhor.

 

Primeiro passo: encaminhar
1. Se possível, prever cópia do texto abaixo - Deixe-se achar por Deus - para todos os participantes.
2. Determinar tempo de reflexão pessoal.
3. E favorecer partilha posterior entre os participantes do grupo.

 

Segundo passo: ler e se preparar
1. Ler, com calma, o texto de Lc 19,1-10.

 

Terceiro passo: refletir
1. A partir do que foi lido, todos são convidados para um momento de oração pessoal.

 

DEIXE-SE ACHAR POR DEUS
Reflexão
Zaqueu é pessoa que busca. Esquece-se de si próprio. Procu­ra porque está insatisfeito, descontente consigo e com muita coisa gue o rodeia.
Procurava ver quem era Jesus. Ouvira falar dele, mas ainda _ão o conhecia. Agora era a oportunidade. As oportunidades são como as águas de um rio: irreversíveis, se não aproveitadas, não voltam mais. Zaqueu sabia disso, mas como sempre, uma multi­dão de obstáculos se opunham entre ele e Jesus.
Zaqueu fez o que pôde. Superou os obstáculos e não se impor­tou sequer um pouco em se expor ao ridículo subindo a árvore. Venceu todo preconceito humano para chegar a Jesus. Zaqueu se interessa por Jesus. Porém, muito antes, Jesus já se preocupava com Zaqueu: conhece-o pelo nome. Jesus pensa em nós, ainda que nós não nos lembremos dele.
A atitude de Zaqueu foi de acolher Jesus em sua casa, e o fez com muita alegria. Como não podia deixar de acontecer, houve "fofocas" a respeito disso. Optar é assumir a opção e as conse­qüências.
Zaqueu converteu-se radicalmente e realmente. Compreen­deu que a fé não é algo só para ser vivido entre quatro paredes, mas que deve ter conotação social: "a metade dos meus bens per­tence aos outros".

 

2. Zaqueu hoje é você

  1. se existe certo vazio interior que o faz procurar algo mais profundo e verdadeiro;

  2. se se interessa realmente por saber quem é Jesus sem se importar com as gozações e comentários que seus gestos de aproximação levantem nos outros, naqueles outros que ouvem falar dele, o vêem, mas nada fazem;

  3. se diante dessa procura, você, sendo chamado pelo seu nome, interiormente, o aceita e o segue, também sabendo que esse Cristo é radical, incomoda, e que todos os outros começam a resmungar, falando mal de você;

  4. se você fosse ainda mais adiante, despojando-se de todos os seus excessos, optando pela vida simples, na qual o SER é mais importante que o TER e que tanto o ser como o ter devem estar a serviço dos outros.

  5.  

3. Em clima de oração, reflita sobre estas questões e responda:
a) Qual a palavra ou palavras que mais lhe chamaram a atenção no texto de Zaqueu?
b) Quais são os obstáculos existentes em você que o impedem de se aproximar de Jesus ou de chegar mais próxi­mo dele?
c) O que você deve fazer para superar esses obstáculos?
d) Que sentimento experimenta quando acolhe Jesus em sua vida?
e) De que modo pode pôr "a metade de seus bens" à disposi­ção dos outros?
f) Até que ponto vive seu cristianismo: o seguimento a Je­ sus Cristo e o serviço aos irmãos, dependendo do que os outros falam ou pensam de você?
g) Jesus veio buscar e salvar quem estava perdido. Como é o seu trabalho no seu grupo, na sua comunidade e como deveria ser?
h) Escreva uma oração a Jesus a partir dessas reflexões.

 

EM TUDO AMAR E SERVIR

"Onde há a experiência do amor, habita a ressurreição.
 Nós estamos em Deus e ele em nós.
 Provavelmente é esta mística da vida cotidiana a mística mais profunda:
 a aceitação da pequenez e da baixeza da vida é a verdadeira humildade."
(Jürgen Moltmann)


Sentido e objetivo
Esta oração quer ajudar a integrar dois aspectos im­portantes de nossa vida: amar (dimensão mais contemplativa, atitude mais passiva...); servir (dimensão mais ati­va, serviçal.). Trata-se de propor um momento de oração pessoal ou em grupos. Pode servir como oração da manhã ou da noite, ou para cursos, encontros, retiros...


É aconselhável fazer cópia da oração - Em tudo amar e servir - para os participantes.

 

"Amar-te a ti, Senhor, em todas as coisas e a todas em ti Em tudo amar e servir."
(Salmo 144)

 

EM TUDO AMAR E SERVIR
Ó meu Deus, quero exaltar-vos, ó meu Rei, e bendizer o vosso nome pelos séculos.
Todos os dias haverei de bendizer-vos, hei de louvar o vosso nome para sempre.
Grande é o Senhor e muito digno de louvores, e ninguém pode medir sua grandeza.
Uma idade conta à outra vossas obras, e publica os vossos feitos poderosos.
Proclamam todos o esplendor de vossa glória e divulgam vossas obras portentosas.
Narram todos vossas obras poderosas, e da vossa imensidade todos falam.


Eles recordam vosso amor tão grandioso e exaltam, ó Senhor, vossa justiça.
Misericórdia e piedade é o Senhor, ele é amor, é paciência, é compaixão.
O Senhor é muito bom para com todos, sua ternura abraça toda criatura.
Que vossas obras vos glorifiquem e os vossos santos com louvores vos bendigam.
Narrem a glória e o esplendor do vosso reino e saibam proclamar vosso poder.
Para espalhar vossos prodígios entre os homens e o fulgor de vosso Reino maravilhoso.


O vosso Reino é Reino para sempre, vosso poder, de geração em geração.
O Senhor é amor fiel em sua palavra, é santidade em toda obra que ele faz.
Ele sustenta todo aquele que vacila e levanta todo aquele que tombou.
Todos os olhos, ó Senhor, em vós esperam, e vós lhes dais no tempo certo o alimento.


Vós abris a vossa mão prodigiosamente e saciais todo ser vivo com fartura.
É justo o Senhor em seus caminhos, é santo em toda obra que ele faz.
Ele está perto da pessoa que o invoca, de todo aquele que o invoca lealmente.
O Senhor cumpre os desejos dos que o temem, ele escuta os seus clamores e os salva.


O Senhor guarda todo aquele que o ama, mas dispersa e extermina os que são ímpios.
Que a minha boca cante a glória do Senhor, e que bendiga todo ser seu nome santo, desde agora, para sempre e pelos séculos. Amém.

 

ENCONTROS MARCANTES


Objetivo e sentido
A vida é marcada e tecida por muitos encontros: com Deus, com nós mesmos, com os outros, com o mundo, com a missão, com grupos, família...
Os verdadeiras encontros nos marcam, libertam e en­viam em missão.

Nesta dinâmica nos debruçamos sobre o encontro Com a Palavra viva de Deus.
Visa a criar momento de reflexão, oração, celebração e partilha.

 

Primeiro passo: Encaminhar
1. Preparar um ambiente familiar, com vários símbolos no centro (Bíblia aberta, velas acesas, mapa mundial ou local, flores e pedras, gravuras, símbolos de unidade e fraternidade, de povo...).
2. Podem-se cantar músicas que falam da palavra de Deus, de encontros.
3. Refletir com os participantes sobre alguns aspectos da palavra de Deus:

  1. Como surgiu, quem a escreveu, quem é o centro?..

  2. Pensar para que serve a palavra de Deus.

  3. Como valorizamos e damos seriedade àquilo que é a palavra viva de Deus.

  4. Outros aspectos importantes.

4. Prever, se for possível, cópia do texto abaixo - Algumas frases bíblicas - para todos os participantes do encontro.

 

Segundo passo: participar
1. Entregar aos participantes do encontro o texto com as frases bíblicas abaixo sugeridas.
2. Prever e proporcionar tempo de reflexão individual:
a) A partir do texto recebido.
b) A partir de sua vida-missão.
c) Acrescentando outras frases bíblicas - ou até frases poéticas ou de músicas - que ajudam a criar clima de recolhimento e de encontro com aquele que é a Palavra viva e encarnada - Emanuel (Deus­ conosco).

 

ALGUMAS FRASES BíBLICAS
1. Eu vim para que todos tenham vida, e vida em abundân­cia (Jo 10,10).
2. A letra mata. O Espírito vivifica. Onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade (2Cor 3,6-17).
3. Eis que vi, ouvi o clamor de meu povo e decidi libertá-Lo (Ex 6,2-7).   .
4. Eis que estou convosco todos os dias até o fim dos tempos                (Mt 28,20).
5. Tudo concorre para o bem dos que amam a Deus (Rm 8,28).
6. Quem me quiser seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me (Mt 8,34).
7. Onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração (Lc 12,34).
8. Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e cumprir sua obra (Jo 4,34).
9. Os primeiros cristãos perseveraram na doutrina dos Apóstolos, nas reuniões em comum, na fração do pão e nas orações (At 2,42).
10. Revesti-vos da armadura de Deus para poder resistir a todas as provas e superá-Ias (Ef 6,10-20).
11. Nada nos poderá separar do amor de Deus manifestado em Jesus Cristo (Rm 8,38-39).
12. Os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos (Lc 13,30).
13. O Reino de Deus é semelhante ao grão de mostarda que o  homem tomou e lançou por terra. Ele cresceu e tornou-se árvore, e as aves do céu se abrigaram em seus ramos (Lc 13,19).
14. Recebestes espírito de filhos adotivos, que nos faz clamar                 Abba!, Pai querido (Rm 8,15).
15. O espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mor­tos habita em vós (Rm 8,1-11).
16. Sabeis julgar o aspecto da terra e do céu, como então não compreendeis este tempo? (Lc 12,54-59).
17. Enraizados e fundados na caridade, sereis repletos da plenitude de Deus (Ef 3,14-21).
18. A quem muito foi dado, muito será pedido (Lc 12,48).
19. Ai de vós... que apreciais os primeiros lugares, que buscais as saudações em praças públicas, que impondes fardos insuportáveis aos outros, que deixais de lado a justiça e o amor de Deus (Lc 11,42-46).
20.Bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a observam (Lc 11,27-28).
Vós procurais parecer justos aos olhos dos homens, mas
21. Deus conhece os vossos corações. Pois o que é elevado aos olhos dbs homens, é abominável aos olhos de Deus (Lc 16,15).
22. Aquele que é o menor dentre vós, esse é grande (Lc 9,46­ 50).
23. Cada coisa tem seu momento (Ecl3,1-11).
24. Minha mãe e meus irmãos são os que ouvem a palavra de Deus e a cumprem (Lc 8,19-21).
25. Seus muitos pecados lhe serão perdoados, porque muito amou (Lc 7,36-50).
26. Se há divisões entre vós, não é possível comer a ceia do Senhor (lCor 11,17-26).
27. Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos digo? (Lc 6,43-49).
28. Em Cristo Jesus fomos enriquecidos de todos os dons (lCor 1,1-9).
29. Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores (1 Tm 1,15-17).
30. Pode acaso um cego guiar outro cego? (Lc 6,39-42).
31. Ferindo a consciência frágil dos irmãos, pecais contra Cristo (lCor 8,12)
32. Tudo é vosso, mas vós sois de Cristo, e Cristo é de Deus (lCor 3,23).
33. Devo também anunciar a outras cidades o Reino de Deus, pois para isto fui enviado (Lc 4,43).
34. O Espírito do Senhor está sobre mim porque ele me un­giu para evangelizar, libertar, recuperar... (Lc 4,16-18).
35. Foste fiel no pouco, toma parte na alegria de teu Senhor (Mt 25,14-30).
36. Amarás ao Senhor teu Deus e ao próximo como a ti mes­mo (Mt 22,34-40).
37. Dar-vos-ei coração novo, porei em vosso íntimo espírito novo. Tirarei do vosso peito o coração de pedra e vos darei coração humano (Ez 28,1-10).
38. És invejoso porque eu sou bom? (Mt 2,1-16).
39. És homem, e não Deus; mas igualaste teu espírito ao de Deus (Ez 28,1-10).
40. Se queres ser perfeito, vai, vende o que tens e terás um tesouro no céu (Mt 19,21).
41. Deixai vir a mim as crianças, pois delas é o Reino dos céus (Mt 19,14).
42. Não te digo perdoar até sete vezes, mas setenta vezes sete (Mt 18,22).
43. Se tiverdes fé, nada vos será impossível (Mt 17,14-20).
44. Eu te amei com amor eterno (Jr 31,1-7).
45. Como a argila nas mãos do oleiro, assim sois vós em mi­nhas mãos (Jr 18,1-6).
46.Quem não ama não conhece a Deus e permanece na mor­te. Deus é amor (lJo 4,7).
47.Tudo o que fizeres a um dos meus irmãos mais pequeninos, foi a mim que o fizeste (Mt 25,40).
48. Antes mesmo de te formar no ventre matemo, eu te co­nheci, te consagrei e te constituí profeta para as nações (Jr 1,5).
49. Eu te constituí profeta para arrancar e destruir, para mder­minar e para demolir, para construir e para plantar (Jr 1,7).
50. A misericórdia é o que eu quero, e não o sacrifício (Mt 12,7).
51. Vinde a mim todos os que estais cansados e eu vos darei descanso.
52. Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração (Mt 11,29).
53. Eu Sou aquele que sou. Eu Sou me enviou a vós (Ex 3,14). Ocultastes estas coisas aos sábios e entendidos e as revelastes aos pequeninos (Mt 11, 25-27).
54. Se não crerdes, não tereis estabilidade (Is 7,1-9).
55. Não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma (Mt 10,31).
56. Quem se envergonhar de mim diante dos homens, também eu me envergonharei dele diante de meu Pai (Mt 10,33).
57. Eis que vos envio como ovelhas entre lobos. Por isso, sede prudentes como as cobras e mansos como as pombas (Mt 10,16).
58. Recebestes de graça, dai, portanto, de graça (Mt 10,8).
59. Quem é fiel nas coisas pequenas, também é fiel nas gran­des. E quem é injusto nas coisas pequenas, também o será nas grandes (Lc 16,10).
60. Ninguém pode servir a dois senhores. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro (Lc 16, 13).

 

QUESTÕES DE AJUDA
1. Acrescente frases bíblicas que lhe são importantes na sua caminhada de fé, como cristão.
2. Em seguida, leia com calma - saboreando - as frases bí­blicas sugeridas e assinale as cinco com as quais você mais se identifica.
3. Onde, quando e como essas cinco frases se tornaram importantes e significativas para você?
4. Dessas frases bíblicas sugeridas, de quais delas tem medo ou lhe são exigentes? Por quê?         
5. Como vivencia a palavra de Deus em sua vida? Quando e como lê a palavra de Deus?
6. Qual das frases você gostaria de levar mais a sério a partir de hoje? Assinale-a.
7. Como pode cultivar maior amizade com Deus por meio de sua palavra?

 O que me preocupa em relação à palavra de Deus
não é o que não entendo.
Ao contrário, o que me preocupa é o que entendo.

 

 

O VALOR DAS PALAVRAS

"Situar-se diante da palavra de Deus,
 com a certeza de que ela - escutada e assimilada em silêncio ­é vida,
 força, energia, presença de Cristo, é dom para os irmãos."
(Carlo Martini)


Sentido e objetivo
Nesta reflexão, meditação, oração... procura-se acolher o valor e a importância que tem em nossa vida a palavra de Deus. Isto é, Palavra que cria outras palavras de vida, de esperança e de compromisso com os outros no mundo con­creto em que vivemos.
Se possível, prever cópia da oração abaixo - Tua pala­vra e nossas palavras - a todos os participantes.

 

Primeiro passo: oração pessoal
1. Propiciar bom momento de oração pessoal a partir do texto abaixo.
2. Pode ajudar, nesta reflexão, ter presentes algumas perguntas, tais como:
         a) Qual a importância da palavra de Deus em sua vida e em sua missão?
         b) Você reza a palavra de Deus individualmente ou grupos?
         c) Ao longo da vida, qual tem sido a importância da palavra de Deus na sua caminhada?
         d) Onde você se sente preso, escravo ou dependente de sistemas, pontos de vista, ideologias dominadoras? Como superá-las?
         e) Como está seu compromisso com a comunidade, com seu grupo...?
         f) De que forma pode cultivar mais, centralizar a pa­lavra de Deus em suas palavras?
         g) Elaborar outras questões referentes ao tema.

 

Segundo passo: partilhar
1. Pode ser de grande proveito fazer um momento de partilha no grupo a partir da oração pessoal de cada um.
a) O que foi importante na oração pessoal?
b) O que o tocou no texto: O valor de nossas palavras?
c) Retomar algumas questões acima, isto é, do primei­ro passo.
d) Elaborar outras questões que favoreçam a partilha.

"O nosso eu não é coisa feita; faz-se todos os dias."
(Bergson)

 

Texto:

O VALOR DE NOSSAS PALAVRAS
Senhor, hoje te agradecemos porque tua palavra
ilumina nossas palavras e nossas ações.
Ao longo de nossa vida, nos ensinaram
que não temos nada para dizer
e que deveríamos escutar, repetir e reproduzir
as palavras de certos líderes,
seguir modelos, sistemas que estão aí.
E nós tentamos vestir as palavras da moda
que eram apresentadas como sendo
as palavras do êxito e do amor.
Já havíamos perdido a esperança
de que também poderíamos gerar palavras novas e vivas,
pois éramos vistos como homens sem palavras
e servidores dos grandes.
Porém, ao ouvir e refletir sobre tua palavra,
ao ouvir tua viva voz nos interpelando e chamando,
tivemos que falar.
De nossa boca saíram palavras antes nunca ouvidas,
palavras desconhecidas de nosso ambiente
e, inclusive, ignoradas por nós mesmos.
Ao ouvir tua palavra, nos damos conta
que esta semente que é a tua palavra,
nós já a carregávamos em nosso peito,
porém sem muito espaço para germinar e crescer.
Senhor, tua semente nasceu.
Nasceu no grupo que teve a ousadia de preparar o terreno.
Ela fecundou nosso coração e nossas vidas
e de dentro de nós saíram palavras vivas e sinceras,
palavras novas, desarmadas e até belas
porque não tinham adorno artificial,
mas procediam da graça que tu mesmo nos deste.
Reconhecemos, Senhor, que tua palavra é luz,
luz que encontramos no livro da vida
e com ela escrevemos o livro aberto da história.
Esta luz verdadeira que ilumina, aquece e aponta, nos fez irmãos e solidários.
Antes estávamos divididos e cada um por si.
Agora tua palavra nos leva a nos reconhecer
como simples, como dignos e como irmãos.
Senhor da vida e da história,
tua palavra nos chama a romper
a lógica que nos condena
e a dar as mãos para construirmos juntos
uma vida de acordo com o teu plano de amor.
Uma vida na qual haja espaço
para todos viverem reconciliados.
Senhor, descobrimos que tua palavra
é mais do que pessoas ou sistemas.
Por isso, ninguém e nada poderá se apossar de tua palavra.
Nós te agradecemos, Senhor,
Porque temos acesso à tua palavra.
Ela nos fortalece na busca do pão,
Ela nos anima a não desanimarmos na caminhada,
Ela nos encoraja a não perdermos a dignidade no peregrinar,
Tua palavra nos ajuda a continuar com bom humor,
resistindo a tudo o que diminui o valor da pessoa humana, tua palavra nos contagia e reanima
a fazermos parte desta nova dinâmica de viver,
tua palavra nos faz romper com as máscaras e defesas
e nos mostra a verdade, o melhor caminho, a vida.
tua palavra nos lança a olhar sobre o que não queremos ver,
Ela nos traz respostas e nos faz novas perguntas,
Ela nos faz sair do nosso mundo, do nosso egoísmo
e nos faz participar da comunidade e viver na solidariedade.
Tua palavra, Senhor, não nos tira do mundo, mas nos pede:
sermos LUZ nas trevas,
sermos FERMENTO na massa,
sermos SAL que dê sabor,
sermos GRÃO DE MOSTARDA que começa no pequeno,
sermos PROFETAS que falam em nome de Deus,
sermos como MARIA, para que Deus se possa encarnar na vida e na história,
                para vivermos as BEM-AVENTURANÇAS como grande si­nal do Reino,
para sermos e procedermos como JESUS CRISTO,
assumindo os mesmos valores, critérios, opções,
para nos deixarmos conduzir pelo ESPÍRITO SANTO,
que nos faz dóceis à tua palavra
e dóceis à missão que temos nesta história.

Senhor,
que nunca nos falte tua palavra,
que sejamos discípulos da Palavra viva que é teu Filho
e que nossas palavras sejamo a continuação viva e criativa,
da palavra que nos faz viver.

Obrigado, Senhor,
por nos ter favorecido o encontro com a tua palavra,
que nos fez redescobrir o verdadeiro sentido da vida.
Assim seja.

 

FAÇAM ISSO E VIVERÃO

"O homem que se equivoca, mas que apesar de tudo
possui certa consciência, um dia, quando perceber seu erro, provavelmente venha a admiti-lo,
e terá a possibilidade de mudar seu comportamento.
O homem sem consciência não consegue fazer isso.
E, ainda que mudasse, o faria forçado pelas circunstâncias.
É difícil ser solidário com homens sem consciência."
(Josef  Tischner)


Sentido e objetivo
Um dos verbos que Jesus mais conjugava em sua vida era o verbo fazer: "Façam isso e viverão, não é o que diz 'Senhor, Senhor', que entra no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade do Pai..." De fato, a verdadeira liberdade não se situa no nível do saber, mas no nível da práxis, do viver.
Esta dinâmica visa a fazer uma revisão de nossa vida e pode ser motivo para partilhas, debates e de muito cresci­mento como pessoas e como grupo.
Trata-se de analisar nossa vida e nossas posturas - co­erentes e incoerentes - nos mais variados ambientes de nossa vida. Perceber onde reproduzimos sistemas, opiniões, ideo­logias... e onde somos verdadeiramente livres.

 

Primeiro passo: considerar
1. O animador convida os participantes a lançar um olhar sobre a realidade mundial, nacional, local e para den­tro de si mesmos. Seria importante, nesse olhar, ten­tar perceber as múltiplas maneiras de falar e encarar a vida.


2. Eis, em seguida, alguns exemplos: usamos aqui a pri­meira pessoa do singular (eu), mas também seria valioso usar a primeira pessoa do plural (nós) e a terceira pessoa do plural (eles).
a) Falo e não vivo o que falo.
b) Falo e vivo um pouco do que falo.
c) Falo e vivo o que falo.
d) Falo e faço o contrário do que falo.
e) Não falo e vivo alguma coisa.
f) Não falo e também não faço nada.
g) Não falo e faço muito.
h) Falo pouco e vivo pouco.
i) Falo pouco e vivo muito.
j) Falo pouco e não vivo nada do que falo.


3. Trata-se de analisar e revisar suas palavras e atitu­des diaI.lte de tudo o que constitui a sua vida:
a) Deus
b) trabalho
c) compromissos
d) próximo
e) família
f) sociedade
g) estudos
h) grupo
i) comunidade
j) relações afetivas
k) (Acrescentar outras realidades importantes de cada grupo.)

 

Segundo passo: refletir
1. Reservar tempo para a reflexão individual a partir das sugestões acima ou outras. Seria bom anotar algo e não ficar muito nas generalidades, mas ser bastante concreto. Nesta reflexão individual, pode auxiliar:
1) Com quais das situações acima você mais se identi­fica?
2) Qual é a sua maior dificuldade em relação ao falar e ao viver?
3) Em qual desses aspectos sente grande desejo de cres­cer na vida?
4) Sugerir ao grupo outras questões importantes para a reflexão.
2. O texto abaixo - Seja feita a vossa vontade - também pode ser de muito proveito para a reflexão individual. Prever, se possível, cópia do texto abaixo para os par­ticipantes, com as questões.

 

Terceiro passo: partilhar
1. Proporcionar momento de partilha em duplas ou em grupos.
2. Tirar conclusões e proveito em nível pessoal e em ní­vel grupal.
3. Elaborar uma ou duas frases que sintetizem o desejo de cada participante e do grupo. Esta frase pode ser em forma de projeto de vida do grupo, podendo ser afi­xado em mural para ser visto e revisto muitas vezes.
4. Terminar o encontro com oração todos juntos, com preces,    pedidos de perdão, compromissos, abraço de paz, cantos...

 

"SEJA FEITA A VOSSA VONTADE"
"Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Chegou-se ao primeiro e disse-lhe:
- Filho, vai hoje trabalhar na vinha.

­ Respondeu: Vou, sim, senhor; mas não foi.
Chegou-se ao se­gundo e disse-lhe a mesma coisa. Ao que ele respondeu:
- Não quero; mas depois arrependeu-se e foi.
Qual dos dois fez a von­tade do Pai? O último, responderam eles. Disse-Ihes Jesus: Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes en­tram adiante de vós no reino de Deus. Porque veio a vós João, no caminho da justiça, e não crestes nele, ao passo que os publicanos e as meretrizes creram nele. E vós, que vistes isso, nem vos arrependestes para crerdes" (Mt 21,28-32).


O mais importante na vida é fazer a vontade de Deus. E a vontade do Pai é que a vinha seja cultivada, e não só cuidada e defendida.
"Quem faz a verdade vem à luz." Sejamos francos: teria sido muito mais cômodo dizer: "Quem contempla a verdade...", ou: "Quem guarda a verdade...", ou ainda: "Quem defende a verda­de...", ao invés de "Quem faz a verdade..." Somente os operários da verdade - não os especialistas do "sim" - vêm à luz.


A verdade não é nossa. Não nos pertence. Vem do Pai. Po­rém, temos a possibilidade de fazer com que seja nossa: traduzin­do-a nos comportamentos diários, na realidade do mundo em que vivemos, nas opções. O "fazer" estabelece ligação íntima, uma es­pécie de parentesco sangüíneo entre nós e a verdade.
Se nos apresentarmos na Casa do Pai apenas "armados" da verdade, isto será inútil, ilusão, pois a porta continuará fechada.


"Senhor, guardei a verdade." Ser cristão consiste em fazer acontecer a verdade de Deus sobre a humanidade: que sejamos todos irmãos.
Apresentar-nos na Casa do Pai não com a verdade debaixo do braço, mas com a verdade traduzida nos fatos. Deus nos reco­nhecerá como seus filhos.
"Nem todo o que me diz: 'Senhor, Senhor!' entrará no reino dos céus, mas quem faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: 'Senhor, Senhor! não profetizamos em teu nome, e em teu nome não expulsamos demônios, em teu nome não fizemos tantos milagres?' Deus, porém, lhes dirá: Não vos conheço; afastai-vos de mim, vós que operastes a iniqüidade" (Mt 7,21-23). O filho reconhecido pelo Pai é aquele que faz a von­tade do Pai. Não aquele que diz fazê-Ia.
"Seja feita a tua vontade...", e não a nossa vontade: isto é realização.
Estarei realmente preocupado em descobrir e viver a vonta­de de Deus agora, aqui, nas circunstâncias atuais da vida? Quais os meus maiores medos e resistências? Por quê?


Quantos projetos de vida não levados a sério! Quanta oração só da boca para fora! Quanta crueldade com os outros para escon­der minha infidelidade e traição! Quanta covardia, fugas, fecha­mentos! Quanto sim que se tornou não!...
Felizmente o Pai tem outros filhos à sua disposição. Os quais não dizem "sim", porém, mais tarde, fazem aquilo que devem, di­ferentemente de nós, que muitas vezes estamos prontos a dizer sim, mas depois fazemos o que queremos.
Somos convocados a fazer da justiça, da liberdade, da fraternidade, do amor, da doação e do serviço... os instrumentos de nosso trabalho e, ao mesmo tempo, os frutos que queremos co­lher na vinha do Senhor.

 

PARA REFLETIR
1. Sublinhe e reflita sobre o que mais lhe chamou a atenção neste texto.
2. Com que filho você mais se identifica e por quê?
3. Quando e onde seu sim é não e onde seu não se torna sim?
4. Para você, o que é pessoa coerente?
5. Como pode encontrar a vontade de Deus em sua vida?
6. Qual a diferença ou relação entre "saber" e "fazer" a vontade do Pai?
7. Do jeito como você vive, salvar-se-á? O que lhe falta?

 

JESUS E A SAMARITANA

"Eu te peço desta água que tu tens. É água viva, meu Senhor!
 Tenho sede, tenho fome de amor, e acredito nesta fonte de onde vens! Véns de Deus, estás em Deus, também és Deus e Deus contigo faz um só.  Eu, porém, que vim da terra e volto ao pó, quero viver eternamente ao lado teu. És água viva, és vida nova e todo o dia me batizas outra vez! Me fazes renascer, me fazes reviver, e eu quero água desta fonte de onde vens."
(Música religiosa - Brasil)


Objetivo e sentido
Contemplando os textos bíblicos, nos defrontamos com grandes e belos encontros de Jesus. O texto abaixo - Jesus e a samaritana - é de riqueza ímpar e ajuda muito a nos situarmos, a nos acolhermos e a nos relacionarmos na ver­dade com Jesus Cristo.
Pode ser de grande auxílio usar símbolos nesta refle­xão: poço, água, balde... Depois da oração pessoal, conceder momento de partilha entre os participantes do grupo.]

Primeiro passo: encaminhar
1. Propor a leitura do Evangelho de João 4,5-34. Esta leitura pode ser individual, ou em duplas, ou em gru­pos ou até mesmo no grupo maior.
2. Se possível, prever o texto abaixo - Jesus e a sama­ritana - para cada participante. E proporcionar bom tempo para reflexão pessoal. Aqui não se trata tanto de dinâmica, mas de proposta de oração a partir de texto bíblico carregado de sentido.
3. Dispor de momento, após a oração pessoal, de partilha a partir do que cada um rezou.

"Senhor, dá-me de beber
desta água pura que me faz viver"

 

JESUS E A SAMARITANA
"Chegou a uma cidade, chamada Sicar... estava lá o poço de Jacó. Fatigado da viagem, sentou-se à borda do poço. Era quase a hora sexta."


Vou ao poço, acolho Jesus cansado... vejo sua pessoa... seu rosto... seu manto, seu olhar, tento sentir o que ocorre em seu co­ração... Esse é o Jesus das estradas, das caminhadas, o Jesus mis­sionário, o Jesus com o povo e no meio do povo, é o Jesus desins­talado, livre. Sento-me a seu lado... percebo seu cansaço. Era a hora sexta... o sol ia alto, fazia calor.

     

Por que todo esse cansaço?
Olho para o poço... fundo, mas com água... Esse poço é o encontro da samaritana com Jesus. Poço importante para ambos...
Cada um de nós também tem seus poços à borda dos quais o Senhor também senta e espera... Já é perto do meio-dia. No poço de Sicar, Jesus espera a samaritana. Em que poço espera por mim? Jesus esperou sozinho, seus discípulos tinham ido comprar ali­mentos. E o Senhor da disponibilidade, é o Senhor da solidão e do silêncio. Procuro aprender do seu silêncio. Interiorizo o valor do silêncio. Ele aguarda, pois as coisas de Deus e as coisas dos ho­mens têm o seu tempo. Cristo espera um encontro, mesmo se tem de esperar até a hora do meio-dia. Também a mim o Senhor espe­ra sentado à beira de um poço... também eu tenho encontro mar­cado com ele.


Acolhamos agora a samaritana. Quantas vezes viera ao poço e encontrara apenas água. Hoje está aí sentado o Senhor da água viva. Quantas coisas já fiz em minha vida e em quantas não encontrei essa água viva. É preciso voltar muitas vezes para en­contrar o que se procura. O Senhor esperou. Cada coisa tem seu tempo.
Vejo o Senhor à minha espera... hoje no poço de Jacó. O que me comunicará? Vou até ele... é preciso caminhar, procurar... Ouço a voz do Senhor... Essa voz que me pede: Dá-me de beber!


Pede aquilo que a samaritana lhe pode dar e nada mais. Ouço a voz do Senhor, que promete: "Se tu conhecesses o dom de Deus, tu  pedirias a ele e ele te daria água viva e não terias mais sede". Pro­mete o que ele pode dar. Ouça a voz do Senhor, que orienta: "Cha­ma teu marido..."


Sentir, por um lado, o que o Senhor quer alcançar da sama­ritana e, por outro lado, sentir o que a samaritana no momento necessitava. São dois corações que procuram um ponto de encon­tro. Aquilo que os cinco maridos não lhe podiam dar, o Senhor oferece: a água que saciaria. Procurava saciar sua sede fora do Senhor, enquanto o saciar está fundamentalmente no Senhor.


Procuro colocar-me no lugar da samaritana... Onde busco minhas alegrias? De que poços tiro água para meu sustento? Quais meus cinco ídolos? O que o Senhor me oferece? Que tipo de água? Deixo-me questionar pelo Senhor, sentando com ele à beira do poço de Sicar. O que ele me diz?


Procuro experimentar esta presença do Senhor. Essa fide­lidade do Senhor. A história da samaritana se repete comigo. Pro­curo na imagem da samaritana minha própria imagem, isto é, alguém que aceita o diálogo, alguém que procura a verdade, al­guém que quer viver com mais sentido.


Entro no coração de Cristo, que sabe esperar, aguardar. Que se deixa queimar pelo sol do meio-dia. Porque preciso dele. E ele me procura.
Percebo que é Jesus que começa o diálogo. Deus sempre tem a iniciativa. Vejo que a samaritana está preocupada com seu balde, e Cristo preocupado em partilhar sua graça, seu amor, sua vida.

 

JESUS SOLIDÁRIO

Nenhuma noite,
por mais escura e prolongada seja,
consegue impedir o amanhecer de novo dia.


Sentido e objetivo
Neste encontro com a Palawa, queremos refletir sobre um dos textos mais sugestivos para todos os que conhecem e querem seguir a Jesus Cristo, nosso Mestre, Amigo e Sal­vador: o texto dos discípulos de Emaús.
Trata-se de propor tempo de oração pessoal em sua vida.
Este momento pode ser seguido por uma partilha.

 

Primeiro passo: motivar
1. Prever tempo para oração pessoal.
2. Convidar os participantes a escolher bom lugar onde se sintam bem para a oração.
3. Que todos adotem boa posição que ajude a entrar em sintonia com Deus.
4. Ler, com calma e com docilidade o texto de Lc 24,13­-35.
5. Refletir o texto a partir das questões que seguem.

 

Segundo passo: algumas questões de ajuda
a) O que mais o marcou nesse texto do Evangelho? Que frase ou realidade mais o tocaram? Por que essas realidades mexem com você?
b) O que o texto tem a ver com sua vida, sua família, seu grupo, sua comunidade, onde vive sua fé? O que essas palavras nos ensinam?
c) Qual sua mensagem central para nós?
d) Os discípulos eram do grupo de Jesus. Diante da morte, eles deixam a comunidade (o grupo) e se afas­tam, fogem.

 

  1. E em sua vida, quais são as suas maiores dificul­dades e maiores fugas?

  2. Em que momentos foge da comunidade, ou se omite? Por quê?

  3. Onde e em que procura rerugio ou compensações?

e) Os dois discípulos iam conversando entre si. A res­peito de quê?

  1. No seu dia-a-dia, a respeito de que você mais con­versa?

  2. São conversas cujo assunto é alegre ou triste?

  3. São conversas edificantes ou destruidoras?

  4. Como gostaria que fossem suas conversas?

  5. Onde pode melhorar?

f) Jesus se aproxima e caminha com os discípulos de Emaús. Assim é Deus em nossa vida.

  1. Ultimamente, onde Deus esteve mais fortemen­te presente em sua vida?         

  2. Que experiências fortes de Deus já fez em sua vida?

g) Muitas vezes nossos olhos estão vendados, e não reconhecemos Jesus na vida, no próximo, nas co­munidades, na luta, na dor, nos excluídos, nas cele­brações...

  1. Por que não o reconhecemos?

  2. O que em sua vida não quer ver ou de que procu­ra desviar?

  3. O que procura ver constantemente?

  4. Onde deve abrir mais os olhos?

h) Jesus não é autoritário com os discípulos, ainda que estando equivocados. Deixa-os falar da vida, do que acontecera.

  1. Como é seu relacionamento com as pessoas: cal­mo, paciente, nervoso, calculista, ciumento, au­toritário, de respeito, orgulhoso, democrático, atencioso, agressivo, prepotente, sabedor de tudo? Valoriza o que os outros dizem...?

  2. Contemple-se a si mesmo e perceba-se no relacionamento com os outros.

i) Jesus é bom, e não "bonzinho". É amigo da verda­de e da verdadeira vida. Por isso repreende seve­ramente os dois: "homens sem inteligência, de co­ração duro..." É preciso olhar a vida dentro da história da salvação e não só ver o que está na fren­te do nariz.

  1. Por que, muitas vezes, nós facilmente desanima­mos na vida?

  2. Onde você pode melhorar e se converter mais para Deus e ao próximo?

j) Jesus abençoa, partilha e serve o pão. O seu Reino é de partilha.

  1. O que esta cena do Evangelho diz a você, a nós e ao mundo de hoje?

  2. Como o gesto de Jesus pode se encarnar mais em nossos dias?

k) Jesus é reconhecido na partilha, no serviço, na doa­ção. A experiência do Ressuscitado reconduz a pes­soa à sua comunidade: para partilhar a vida, a mis­são, o pão e a esperança.

  1. Como está sua vida em relação a sua comunidade, em relação a seu grupo de missão?

  2. Onde e como você pode ser mais do grupo, da comunidade, para os outros?

1) Qual o sentido da ressurreição de Jesus Cristo para você, para as pessoas do mundo de hoje?

Escreva uma oração a Jesus Cristo a partir daquilo sobre que você refletiu.

 

O VALOR DAS PALAVRAS

"Situar-se diante da palavra de Deus,
 com a certeza de que ela - escutada e assimilada em silêncio ­é vida,
 força, energia, presença de Cristo, é dom para os irmãos."
(Carlo Martini)


Sentido e objetivo
Nesta reflexão, meditação, oração... procura-se acolher o valor e a importância que tem em nossa vida a palavra de Deus. Isto é, Palavra que cria outras palavras de vida, de esperança e de compromisso com os outros no mundo con­creto em que vivemos.
Se possível, prever cópia da oração abaixo - Tua pala­vra e nossas palavras - a todos os participantes.

 

Primeiro passo: oração pessoal
1. Propiciar bom momento de oração pessoal a partir do texto abaixo.
2. Pode ajudar, nesta reflexão, ter presentes algumas perguntas, tais como:
         a) Qual a importância da palavra de Deus em sua vida e em sua missão?
         b) Você reza a palavra de Deus individualmente ou grupos?
         c) Ao longo da vida, qual tem sido a importância da palavra de Deus na sua caminhada?
         d) Onde você se sente preso, escravo ou dependente de sistemas, pontos de vista, ideologias dominadoras? Como superá-las?
         e) Como está seu compromisso com a comunidade, com seu grupo...?
         f) De que forma pode cultivar mais, centralizar a pa­lavra de Deus em suas palavras?
         g) Elaborar outras questões referentes ao tema.

 

Segundo passo: partilhar
1. Pode ser de grande proveito fazer um momento de partilha no grupo a partir da oração pessoal de cada um.
a) O que foi importante na oração pessoal?
b) O que o tocou no texto: O valor de nossas palavras?
c) Retomar algumas questões acima, isto é, do primei­ro passo.
d) Elaborar outras questões que favoreçam a partilha.

"O nosso eu não é coisa feita; faz-se todos os dias."
(Bergson)

 

Texto:

O VALOR DE NOSSAS PALAVRAS
Senhor, hoje te agradecemos porque tua palavra
ilumina nossas palavras e nossas ações.
Ao longo de nossa vida, nos ensinaram
que não temos nada para dizer
e que deveríamos escutar, repetir e reproduzir
as palavras de certos líderes,
seguir modelos, sistemas que estão aí.
E nós tentamos vestir as palavras da moda
que eram apresentadas como sendo
as palavras do êxito e do amor.
Já havíamos perdido a esperança
de que também poderíamos gerar palavras novas e vivas,
pois éramos vistos como homens sem palavras
e servidores dos grandes.
Porém, ao ouvir e refletir sobre tua palavra,
ao ouvir tua viva voz nos interpelando e chamando,
tivemos que falar.
De nossa boca saíram palavras antes nunca ouvidas,
palavras desconhecidas de nosso ambiente
e, inclusive, ignoradas por nós mesmos.
Ao ouvir tua palavra, nos damos conta
que esta semente que é a tua palavra,
nós já a carregávamos em nosso peito,
porém sem muito espaço para germinar e crescer.
Senhor, tua semente nasceu.
Nasceu no grupo que teve a ousadia de preparar o terreno.
Ela fecundou nosso coração e nossas vidas
e de dentro de nós saíram palavras vivas e sinceras,
palavras novas, desarmadas e até belas
porque não tinham adorno artificial,
mas procediam da graça que tu mesmo nos deste.
Reconhecemos, Senhor, que tua palavra é luz,
luz que encontramos no livro da vida
e com ela escrevemos o livro aberto da história.
Esta luz verdadeira que ilumina, aquece e aponta, nos fez irmãos e solidários.
Antes estávamos divididos e cada um por si.
Agora tua palavra nos leva a nos reconhecer
como simples, como dignos e como irmãos.
Senhor da vida e da história,
tua palavra nos chama a romper
a lógica que nos condena
e a dar as mãos para construirmos juntos
uma vida de acordo com o teu plano de amor.
Uma vida na qual haja espaço
para todos viverem reconciliados.
Senhor, descobrimos que tua palavra
é mais do que pessoas ou sistemas.
Por isso, ninguém e nada poderá se apossar de tua palavra.
Nós te agradecemos, Senhor,
Porque temos acesso à tua palavra.
Ela nos fortalece na busca do pão,
Ela nos anima a não desanimarmos na caminhada,
Ela nos encoraja a não perdermos a dignidade no peregrinar,
Tua palavra nos ajuda a continuar com bom humor,
resistindo a tudo o que diminui o valor da pessoa humana, tua palavra nos contagia e reanima
a fazermos parte desta nova dinâmica de viver,
tua palavra nos faz romper com as máscaras e defesas
e nos mostra a verdade, o melhor caminho, a vida.
tua palavra nos lança a olhar sobre o que não queremos ver,
Ela nos traz respostas e nos faz novas perguntas,
Ela nos faz sair do nosso mundo, do nosso egoísmo
e nos faz participar da comunidade e viver na solidariedade.
Tua palavra, Senhor, não nos tira do mundo, mas nos pede:
sermos LUZ nas trevas,
sermos FERMENTO na massa,
sermos SAL que dê sabor,
sermos GRÃO DE MOSTARDA que começa no pequeno,
sermos PROFETAS que falam em nome de Deus,
sermos como MARIA, para que Deus se possa encarnar na vida e na história,
                para vivermos as BEM-AVENTURANÇAS como grande si­nal do Reino,
para sermos e procedermos como JESUS CRISTO,
assumindo os mesmos valores, critérios, opções,
para nos deixarmos conduzir pelo ESPÍRITO SANTO,
que nos faz dóceis à tua palavra
e dóceis à missão que temos nesta história.

Senhor,
que nunca nos falte tua palavra,
que sejamos discípulos da Palavra viva que é teu Filho
e que nossas palavras sejamo a continuação viva e criativa,
da palavra que nos faz viver.

Obrigado, Senhor,
por nos ter favorecido o encontro com a tua palavra,
que nos fez redescobrir o verdadeiro sentido da vida.
Assim seja.

 

 

QUEM É O MEU PRÓXIMO?

"Não me envergonho do Evangelho,
pois ele é força vinda de Deus para a salvação
de todo o que crê.
Nele se revela a justiça de Deus,
que se obtém pela fé e conduz à fé."
(Rm 1,16-17)


Objetivo e sentido
Ninguém pode ser feliz sozinho. Talvez você já tenha experimentado que a verdadeira felicidade se encontra na capacidade de sair de si mesmo, indo ao encontro do outro. Ninguém é tão auto-suficiente que não precise dos outros. Quanto mais nos esvaziamos de nós mesmos, mais nos plenificamos de Deus e mais ajudamos o nosso próximo.
Aqui não se trata tanto de dinâmica, e sim de momento de oração pessoal e de partilha.

 

Primeiro passo: o texto
1. Leia saboreando e refletindo sobre o texto de Lc 10,25­-37.

 

Segundo passo: reflexão
1. A parábola do bom samaritano é perene
Sempre existe alguém despojado, ferido, abandonado, marginalizado no meio do seu caminho. Parece que sempre tem alguém "atrapalhando" o trânsito da vida.
Hoje, mais do que nunca o mundo está cheio de pessoas maltratadas, despojadas, injustiçadas, diminuídas, margi­nalizadas, oprimidas, violentadas... pelas mãos de muitos assaltantes. O mundo precisa de bons samaritanos, de se­guidores convictos e decididos por Jesus Cristo; cristãos que queiram dar tempo, suor, bens, saúde e a própria vida para que outros possam experimentar a alegria de viver.
Somos peregrinos do único Absoluto, que é Deus. Tudo na vida passa, só o amor fica. Todo gesto é importante para aquele que caminha com fé, na solidariedade, construindo uma vida mais digna de ser vivida.
"Vá e faça o mesmo."

 

Terceiro passo: retomar o texto
1. Num clima de fé e de oração, oriente-se por estes pon­tos:
a) Localize no texto de Lc 10,25-37, as oito personagens do episódio. Ao mesmo tempo, identifique cada per­sonagem com a limitação ou virtude que apresenta:

Personagem

Limitação

Virtude

1

 

 

2

 

 

3

 

 

4

 

 

5

 

 

6

 

 

7

 

 

8

 

 

b) Verifique sua vida e, a partir dela, veja com quais dessas personagens se identifica mais e por quê.


c) Seu próximo é aquele de quem você se aproxima. Na sua vida diária, de quem mais se aproxima? De quem "faz voltas" para não cruzar no caminho? Por quê?


d) Ser cristão é fazer alguma coisa pelo seu próximo.

  1. O que você faz pelos seus semelhantes?

  2. Qual a motivação de fundo que o leva a ajudar as pessoas?

  3. Está contente com o que faz pelo próximo?

  4. Onde e como pode ajudar mais?

e) O cristão é chamado a conjugar em sua vida diária o verbo FAZER: "És tu, Senhor, que me chamas"; "Tudo o que fizerdes a um dos meus irmãos é a mim que o fazeis"; "Vá e faça o mesmo". O que já FIZES­TE por Cristo, o que FAZES por ele e o que FARÁS por Jesus Cristo?
f) Escreva, com suas próprias palavras, uma oração a Jesus Cristo, a partir das reflexões feitas.


g) Ou tente desenhar algo que retrate:

  1. o seu momento presente;

  2. a sua missão;

  3. a sua vida;

  4. a sua história;

  5. a sua caminhada até aqui...

 

REZAR A PALAVRA DE DEUS

             
A maturidade de uma pessoa
não se descobre a partir de suas grandes decisões,
mas no cumprimento de pequenas tarefas cotidianas."
(Romano Guardini)


Sentido e objetivo
Todos nós sabemos da importância da Palavra de Deus em nossa vida e em nossa missão. Uma das grandes ques­tões é passar deste saber para o vivenciar, sentir, aprofundar, degustar... esta mesma Palavra em cada um de nós e em nossos grupos, nossas comunidades.
O que proponho neste Rezar a Palavra de Deus é método de oração pessoal que pode ser ajuda para entrar no coração da Palavra de Deus em nossa vida. Trata-se de seguir alguns passos que podem ser de grande utilidade para mergulhar neste belo mistério que é o encontro com o Criador da Palavra.

 

Primeiro passo: a preparação da oração
1. Esta preparação pode ser feita de várias maneiras. A seguir, algumas possíveis:
a) Preparação do material necessário para a ora­cão: aqui se trata de recolher o material a respeito do qual rezará: texto bíblico, ou outros textos, as ati­vidades de fim de semana... Escolher lugar e uma posição que mais ajudem a bem rezar.
b) Preparação pessoal: tranqüilizar-se, relaxar... sentir o corpo, pôr música de fundo, contemplar uma paisagem ou um quadro, sentir as batidas do cora­ ção, sentir a própria respiração... sentir a tempera­tura nas mãos, no rosto... Ou caminhando por al­guns instantes, tomando consciência do que fará; ler uma poesia, ou um salmo, ou outra oração... O importante é acalmar-se e preparar-se interior e ex­teriormente para este momento importante com o Senhor da vida. Tome consciência de que é o Se­nhor que o espera e sempre vem ao seu encontro. Ponha-se conscientemente na presença daquele que sempre está presente em sua vida.
c) Preparação mais imediata, a partir de oração preparatória que situe toda a sua vida, sua fé, suas atividades numa perspectiva maior... Por exemplo: "Senhor, que todas as minhas intenções, pensamen­tos, ações, palavras, gestos... sejam ordenados uni­camente para o serviço e louvor de Deus. Afastai de mim tudo o que não for segundo a vossa vontade".

 

Segundo passo: a oração propriamente dita

a) Estando em lugar e posição onde se sente bem, ler com calma o texto preparado para a oração. Lê-Lo com calma, escutar o que o texto diz, afirma, denun­cia, propõe... ponha sua vida na vida da Palavra.
b) Ponha-se no lugar das personagens do texto, aco­lha suas atitudes, acolha os questionamentos que eles lhe provocam, contemple a maneira de ser e de proceder de cada personagem.
c) Permaneça com o 'Senhor: agradeça, peça luz, peça perdão, louve, silencie, fale, pergunte, desabafe, chore, descubra. o sabor e o sentido de cada palavra e de cada frase.
d) Ponha sua vida no texto e deixe que as palavras do Senhor plasmem sua maneira de viver. O que estas palavras falam em sua vida? Qual a relação delas com sua vida de trabalho, na família, nos estudos, na afetividade, nas relações sociais... no todo de SUa vida? Quando tiver uma frase ou palavra que o toca mais fortemente, permaneça aí e descubra o que o Senhor quer lhe dizer. Não tenha pressa em conti­nuar.
e) O mais importante não é o muito ler ou o muito saber, mas o saborear internamente a riqueza da Palavra do Senhor.
f) É muito importante terminar bem uma oração. A esta oração final podemos chamar de colóquio, isto é, oração conclusiva feita com afeto e atenção e que é um tipo de síntese do momento de oração. Neste colóquio, se retoma tudo o que foi significativo du­rante a oração.

 

Terceiro passo: exame da oração

a) Este terceiro passo é tão importante como os dois anteriores. Trata-se de retomar e anotar tudo o que foi significativo durante a oração: frases que mais tocaram, descobertas, resistências, medos, sonos, distrações... moções (o que lhe deu 'consolação e o que lhe deu desolação).
b) O exame da oração pode ser o objeto da conversa com o seu orientador espiritual. Através dos pontos comuns nas orações, é possível perceber por onde Deus vai guiando a pessoa.
c) O exame da oração favorece o discernimento, isto é, sentir e perceber por onde Deus o vai conduzindo.